Está pronta a primeira fileira do muro feito com contêineres –
estrutura improvisada para separar as duas facções criminosas que
disputam o poder dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior
presídio do Rio Grande do Norte.
Uma segunda fileira, posta sobre a base, deverá ser feita ainda neste
domingo (22). Apesar da separação, os detentos permanecem soltos pela
unidade.
Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Foi lá, no fim de semana passado, que pelo menos 26 detentos foram mortos durante a invasão de um pavilhão. Na quinta (19), após novo enfrentamento, muitos presos ficaram feridos. A PM confirma que há novos mortos dentro da unidade, mas não informou o número. Neste sábado, enquanto os contêineres eram posicionados, equipes do Instituto Técnico de Perícia (Itep) encontraram e recolheram duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna.
Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Foi lá, no fim de semana passado, que pelo menos 26 detentos foram mortos durante a invasão de um pavilhão. Na quinta (19), após novo enfrentamento, muitos presos ficaram feridos. A PM confirma que há novos mortos dentro da unidade, mas não informou o número. Neste sábado, enquanto os contêineres eram posicionados, equipes do Instituto Técnico de Perícia (Itep) encontraram e recolheram duas cabeças, um antebraço, um braço e uma perna.
A medida, segundo o governo, é temporária até que um muro definitivo
seja construído dividindo os pavilhões 1, 2 e 3 (ocupados por membros do
Sindicato do RN) dos pavilhões 4 e 5 (dominados pelo PCC). Os
contêineres, cada um com 12 metros, darão lugar a um muro de concreto de
90 metros de extensão. Ainda de acordo com o governo, a construção
deste muro permanente levará 15 dias.
Ainda durante a entrevista, o comandante destacou que caçambas recolheram uma grande quantidade de entulhos e muitas barras de ferro que eram usadas como armas pelos presos. Mas, não deu prazo para que o Estado faça uma intervenção em busca de armas de fogo e armas brancas.
Ainda durante a entrevista, o comandante destacou que caçambas recolheram uma grande quantidade de entulhos e muitas barras de ferro que eram usadas como armas pelos presos. Mas, não deu prazo para que o Estado faça uma intervenção em busca de armas de fogo e armas brancas.
Presos soltos e armados
Para a Polícia Militar, a missão de separar os presos com o muro
objetiva “preservar vidas”. Foi o que disse o comandante geral da
corporação, coronel André Azevedo, em entrevista no final da tarde do
sábado após a primeira fileira de contêineres ficar pronta. Apesar
disso, os detentos permanecem soltos e armados.
Durante a missão deste sábado, os presos ficaram confinados nos
pavilhões 1 e 5, onde os policiais militares não entraram e não foi
feita varredura pelos peritos do Itep. No pavilhão 1, ficaram isolados
detentos que pertencem à facção Sindicato do RN. No pavilhão 5, membros
do PCC.
G1 RN