
Informações de integrantes do comando do Senado são de que o
diretor da Polícia Legislativa, Pedro Ricardo de Araújo Carvalho, e seu adjunto
foram levados coercitivamente para prestar depoimento. A ação teria sido
motivada por denúncia de um servidor da segurança da Casa, devido a processos
administrativos de afastamento para afastamento de função. Ambos estavam em
suas residências.
Mais cedo, um funcionário do Senado passou a informação de
que havia buscas no gabinete do senador Fernando Collor (PRB). A informação,
porém, está errada. A PF afirmou que o político não é alvo da ação.
A decisão de determinar a prisão dos policiais legislativos e
o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão foi expedida pela Justiça
Federal de Brasília. O Ministério Público também solicitou o afastamento do
exercício de função pública dos investigados, mas não há informações ainda se o
pedido foi aceito pela Justiça.
Ao longo da Lava Jato, houve atritos entre a PF e Polícia
Legislativa, usada na segurança da Casa. Em julho do ano passado, o Senado
reclamou da ação de policiais federais, que fizeram busca e apreensão em
apartamentos funcionais de senadores, entre eles Fernando Collor (PTC-AL). Na
ocasião, a PF deflagrou uma operação para cumprir 53
mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
contra políticos com foro privilegiado que foram alvos de seis
inquéritos instaurados na Corte a partir da Operação Lava Jato.
Fonte: Extra Globo