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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Arquidiocese de São Paulo incentiva 'ações que nascem da fé'

obras da fe

 
Em sintonia com o Ano da Fé, a coordenação do Serviço da Caridade, Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo está promovendo o projeto ‘As obras da fé’.

Constituída pelas pastorais sociais juntamente com a Caritas Arquidiocesana, a coordenação do Serviço da Caridade, Justiça e Paz convida a Igreja a renovar a sua adesão a Jesus Cristo, no conhecimento mais profundo da própria fé.

O Projeto ‘As Obras da Fé’ quer motivar os agentes das Pastorais Sociais e das Obras Sociais ligadas à Igreja em São Paulo, por fazer da fé o grande motivo da sua ação, inspirando-se na Palavra de Deus e no testemunho de milhares de irmãos e irmãs, bispos, padres, religiosos, religiosas, leigos e leigas, que no decorrer do tempo entregaram suas vidas ao serviço e à solidariedade com os mais necessitados.

‘As obras da Fé’ nascem com a celebração do Ano da Fé, mas não terminam com seu encerramento. De acordo com o bispo auxiliar de São Paulo, Dom Milton Kenan Júnior, a arquidiocese quer incrementar o projeto com iniciativas que deem destaque à fé como elemento de motivação, e ao mesmo tempo, às ações de caridade como frutos de uma fé comprometida e engajada.

“O objetivo é estimular o trabalho em rede, refletir sobre nossa missão diante da política pública, fortalecer a identidade dos cristãos, na sua atuação e também refletir sobre a transmissão da fé, através do testemunho”, afirmou em entrevista ao A12.com.

O intuito é reforçar as atividades das novas comunidades, das pastorais sociais, da Cáritas, do Vicariato do Povo da Rua, enfim as atividades que se realizam dentro do espaço da Igreja, que sejam expressão da fé, do compromisso social e do compromisso com a justiça.

“Além disso, o projeto também quer recuperar a mística, a espiritualidade que deve sustentar os agentes e aqueles que estão nas entidades sociais, porque a gente vê que hoje isso se perdeu de vista”, disse o bispo.

Ele também citou entidades sociais que se tornaram entidades filantrópicas em função, inclusive, de uma exigência da ação social: 
“As razões que originaram a entidade e que devem nortear aqueles que estão lá, e isso também em relação às pastorais sociais, que, muitas vezes, se envolvem com as questões sociais, com a problemática da justiça e acabam perdendo de vista as razões que nascem da fé. Nós queremos recuperar essa mística, a espiritualidade que deve sustentar o compromisso do agente de pastoral”.

Redação Portal A12

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