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sábado, 27 de julho de 2013

Em missa com religiosos, Papa reflete o chamado de Deus e a cultura do encontro

missabispos
A Santa Missa celebrada ontem (27) pelo Papa Francisco na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro começou às 9h. No início da celebração o Santo Padre presenteou o Arcebispo Dom Orani João Tempesta com um cálice em sinal de fraternidade.

A cerimônia foi fechada a cardeais, (arce)bispos, sacerdotes e religiosos de diversas nacionalidades e faz parte da programação da JMJ.
Em sua homilia o Papa Francisco falou sobre três aspectos que os religiosos devem se guiar para o ministério; o chamado de Deus, o chamado a anunciar o Evangelho e a promoção da cultura do encontro.

“Chamados por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada em meio a tantas atividades do dia-a-dia: «Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi», diz-nos Jesus (Jo 15,16).Significa retornar à fonte da nossa chamada Ao falar aos religiosos na Catedral Metropolitana do Rio o Santo Padre pediu que olhassem para os jovens”.

Citando Madre Teresa de Calcutá disse aos presentes que devem ir ao encontro dos excluídos socialmente.

“ O “permanecer” com Cristo não é se isolar, mas é um permanecer para ir ao encontro dos demais. Vem-me à cabeça umas palavras da Bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá: «Devemos estar muito orgulhosas da nossa vocação, que nos dá a oportunidade de servir Cristo nos pobres. É nas favelas que nós devemos ir procurar e servir a Cristo. Devemos ir até eles como o sacerdote se aproxima do altar, cheio de alegria»”, citou.

O Santo Padre ao refletir a missão de anunciar o Evangelho pediu ao religiosos que mostrem aos jovens o que é ser missionário.

“Ajudemos os jovens a perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência de ser batizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos”, esclareceu.
Papa Francisco encerrou sua homilia pedindo que todos promovam a cultura do encontro e da não exclusão.

“Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, que se preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente. Não renunciemos a este dom de Deus: a única família dos seus filhos. O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização verdadeiramente humana”

Redação Portal A12

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