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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Frei Fernando Rossi morre aos 95 anos em Palmeira dos Índios, AL

Religioso acompanhou Frei Damião em peregrinações pelo Nordeste. Com 95 anos, ele estava internado na UTI com infecção generalizada.

Frei Fernando Rossi morou em Pernambuco e Alagoas (Foto: Divulgação)
Frei Fernando Rossi percorreu o Nordeste em
missão religiosa junto a Frei Damião
(Foto: Arquivo/P.N.S.P.N.D.)
 
O Frei Fernando Rossi, conhecido por acompanhar Frei Damião em suas peregrinações pelo Nordeste, faleceu, na tarde deste domingo (28), no Hospital Regional Santa Rita, em Palmeira dos Índios, município que fica a 135 km da capital alagoana. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), desde a noite da quinta-feira (25), devido às complicações de saúde provocadas por problemas cardíacos.

Com 95 anos de idade e vivendo há 16 anos na Vila São Francisco, povoado do município de Quebrangulo, interior de Alagoas, o Frei Fernando Rossi foi a óbito, segundo o laudo médico, após apresentar complicações devido a uma doença pulmonar obstrutiva crônica e infecção genealizada.

O corpo do Frei Fernando, que nasceu na Itália em 20 de julho de 1918, foi liberado e seguirá para Vila São Francisco, onde será velado e sepultado, segundo nota oficial emitida pela Província Nossa Senhora da Penha do Nordeste do Brasil, ordem a qual o religioso era vinculado.
 
Companheiro de Frei Damião por mais de 50 anos, Frei Fernando Rossi, cujo nome de batismo é Guiseppe Rossi, é italiano e veio para o Brasil em 1946. Ao lado de Frei Damião, percorreu todo o Nordeste do Brasil em missões, procissões e na pregação do Evangelho de Cristo.

Ele estudou 13 anos em um seminário até ser ordenado padre no dia 29 de fevereiro de 1942. Quatro anos depois seus superiores italianos o enviaram ao Brasil, especificamente, para Recife, em 1947, quando recebeu ordens para acompanhar o missionário Frei Damião nas missões.

Ele permaneceu acompanhando Frei Damião até a morte do religioso, em 31 de maio de 1997. O frei residiu por 17 anos no Convento de São Félix de Cantalice, bairro do Pina, em Recife, até que o ministro-geral da Ordem, John Corriveau, passou a administração do convento para os religiosos brasileiros. Depois disso, ele mudou para a Vila de São Francisco, onde passou 16 anos.

G1 AL

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