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terça-feira, 23 de julho de 2013

Secretário afirma que Prefeitura do Rio não tinha roteiro final do Papa


Pontífice ficou preso em congestionamento no Centro da cidade.
Com vidros abaixados, veículo foi cercado por fiéis.

O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, admitiu ao Bom Dia Rio desta terça-feira (23) que houve falha de comunicação e que a Prefeitura do Rio não tinha a informação do roteiro final do Papa Francisco na segunda-feira (22). No percurso, o veículo do pontífice foi envolvido pela multidão quando chegou à Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, onde não havia isolamento, e ficou preso em um congestionamento.
“O deslocamento em carro fechado, normalmente tem dois, três, quatro roteiros e o comando da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal decidem o trajeto por conta da movimentação da via. Efetivamente houve uma falha na comunicação, pois na manhã de ontem houve uma apresentação do roteiro na sede do comando do evento. Essa informação não chegou em todas as pontas, nós, da prefeitura, não tínhamos a informação do roteiro final do Papa. O importante é que a situação foi bem conduzida pela Polícia Federal e o Papa chegou em segurança”, declarou Osório.
Essa decisão é tomada sempre pelo comando da operação, pelo comando da escolta na hora. Você tem o deslocamento, são várias vias. O trabalho profissional feito sempre de maneira correta pela Polícia Federal. E as decisões foram tomadas com que se entendeu no momento ser o melhor pra operação”,  concluiu.Ainda segundo o secretário, a decisão é tomada sempre pelo comando da operação de escolta do Papa Francisco. Apesar da tentativa dos agentes da Polícia Federal de proteger o chefe de estado, várias pessoas conseguiram se aproximar do Pontífice. Na ocasião, o Papa Francisco continuava de vidros abertos.
Durante o percurso na via, o carro conseguiu seguir após quatro minutos, no entanto, por pouco tempo. Logo à frente, a comitiva encontrou o trânsito bloqueado por filas de ônibus, o carro parou e novamente foi cercado pela multidão composta por fiéis que se aproximaram para tirar fotos.
“Ontem tivemos um dia bastante intenso com o Papa Francisco no Rio de Janeiro, essa agenda não estava prevista e estava dividido em duas partes, descolamento em carro fechado do aeroporto até a Catedral e depois um deslocamento com o Papamóvel, em carro aberto no Centro da cidade. Normalmente o comboio fechado significa veículo blindado, sem identificação de quem vem dentro e aí você tem o deslocamento rápido com o fechamento dos batedores e não foi isso que aconteceu, o veículo veio aberto e as pessoas tentaram se aproximar normalmente do Papa”, explicou Osório.
Uma mulher foi levada pelo segurança até a janela do carro e o Papa beijou a criança que estava no colo dela. Outros fiéis também conseguiram tocar no Santo Padre. Houve momentos em que o carro ficou imprensado entre a multidão e os ônibus. Quando dobrou em direção a Praça Tiradentes, ainda no Centro, o carro que liderava o comboio se chocou com o veiculo da Guarda Municipal. Depois de 12 minutos, os carros seguiram em direção a Catedral Metropolitana.
Porta voz diz que dia deixa lições
O porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, disse na noite desta segunda que os imprevistos ocorridos no deslocamento do Papa Francisco, na região da Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro, foram lição para os próximos dias.
Segundo Lombardi, o Papa gosta de ter contato com as pessoas e não gosta de militarização. "Foi a primeira experiência, ele acabou de chegar. Vimos o entusiasmo das pessoas. Isso é algo novo, talvez uma lição para os próximos dias. (...) Temos que achar a maneira correta", disse, destacando o entusiasmo da população brasileira.
Questionado se o Papa teve medo no carro, Lombardi disse que não. Segundo ele, o relato sobre os momentos dentro do veículo foram repassados pelo o secretário do Papa. Entretanto, Lombardi disse que o secretário admitiu ter ficado com medo.
O porta-voz disse que Francisco, nos preparativos da viagem, expressou a vontade de ter um carro simples, aberto. Entretanto, Lombardi ressaltou que o modo de organizar a segurança não é uma decisão do Papa, indicando que a equipe de segurança e as autoridades devem estar prontas para dar respostas dentro das indicações de Francisco.
Além dos primeiros relatos sobre a segurança do Papa no Rio, Lombardi disse que o Vaticano não tem nenhuma preocupação particular com a localização de uma bomba caseira em um banheiro em Santuário Nacional. Lombardi disse não acreditar que o fato esteja ligado com a visita do Papa. O porta-voz disse que eles foram avisados imediatamente pela polícia brasileira
.G1 Rio

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