Em 1937, Manoel trabalhava em uma fazenda de Alagoas, que foi invadida pelo grupo de Lampião. Após a invasão, Candeeiro, como ficou conhecido, acabou sendo ´forçado ´ integrar o grupo de cangaceiros para não acabar sendo morto.
Já no final da vida, Manoel atuava como comerciante aposentado na vila São Domingos, na sua cidade natal. Conhecido como "Seu Né" pelos vizinhos e clientes, ele trazia marcas de bala na perna, quando foi ferido em um combate.
Manoel, que fez parte do bando por dois anos, tinha a função de entregar as cartas escritas por Lampião exigindo quantias em dinheiro para fazendeiros e comerciantes. E, segundo ele, sempre retornava com o pedido atendido.
O sepultamento de Manoel Dantas foi às 16h desta quarta (24), no cemitério da cidade de Buíque, em Pernambuco.
Fonte: Correio 24 horas
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