Durante a Via Sacra
em Copacabana, hoje à noite, o papa Francisco usou da linguagem
religiosa para admitir a existência de clérigos e cristãos "incoerentes"
e perguntou à multidão: ""Você é o que lava as mãos, se faz de
distraído e olha para o lado?"
"Jesus te olha agora e diz: quer me ajudar a carregar a cruz?", prosseguiu Francisco, após a apresentação da Via Sacra.
O pontífice relacionou a perda de fiéis às falhas dos clérigos da igreja.
"Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho", disse o papa hoje, a uma Copacabana novamente tomada pelos fiéis.
No discurso, feito em português e espanhol, o papa voltou a mencionar o problema da corrupção na política e lembrou vítimas do racismo e da fome.
"Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele."
Não é a primeira vez que o papa faz críticas públicas à sua igreja --a reforma da Cúria tem sido uma das prioridades nos seus primeiros quatro meses de pontificado. A principal medida foi a criação, em abril de uma comissão formada por oito cardeais de cinco continentes para aconselhá-lo sobre mudanças. A primeira reunião será em outubro.
Na semana passada, o Vaticano anunciou uma comissão para reformar a estrutura administrativa e econômica do Vaticano.
No trajeto, o papa saiu duas vezes do papamóvel, Na primeira, ganhou uma pomba branca de porcelana e em seguida deixou nas mãos de uma estátua de São Francisco Num segundo momento, desceu para cumprimentar cadeirantes.
Diário do Sudoeste FolhaPress
"Jesus te olha agora e diz: quer me ajudar a carregar a cruz?", prosseguiu Francisco, após a apresentação da Via Sacra.
O pontífice relacionou a perda de fiéis às falhas dos clérigos da igreja.
"Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho", disse o papa hoje, a uma Copacabana novamente tomada pelos fiéis.
No discurso, feito em português e espanhol, o papa voltou a mencionar o problema da corrupção na política e lembrou vítimas do racismo e da fome.
"Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele."
Não é a primeira vez que o papa faz críticas públicas à sua igreja --a reforma da Cúria tem sido uma das prioridades nos seus primeiros quatro meses de pontificado. A principal medida foi a criação, em abril de uma comissão formada por oito cardeais de cinco continentes para aconselhá-lo sobre mudanças. A primeira reunião será em outubro.
Na semana passada, o Vaticano anunciou uma comissão para reformar a estrutura administrativa e econômica do Vaticano.
No trajeto, o papa saiu duas vezes do papamóvel, Na primeira, ganhou uma pomba branca de porcelana e em seguida deixou nas mãos de uma estátua de São Francisco Num segundo momento, desceu para cumprimentar cadeirantes.
Diário do Sudoeste FolhaPress
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