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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

‘Vamos voltar a governar este país’, diz Lula em ato em Salvador

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em ato do MST em Salvador (Lúcio Távora/Ag. A Tarde/Folhapress)O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira em Salvador, durante encontro com militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que vai voltar a ser presidente da República.

“Se preparem, porque, se necessário, eu serei candidato. Se eu for candidato, é para a gente ganhar as eleições. Nós vamos voltar a governar este país”, disse a uma plateia que usava bonés vermelhos com a inscrição “Estamos com Lula” e gritavam “Brasil pra frente, Lula presidente”.

O petista também afirmou que espera receber desculpas daqueles que o acusam hoje por crimes de corrupção. “A única coisa que eu peço a Deus é que essas pessoas, quando chegarem à conclusão de que não tem nada contra mim, peçam desculpas”, afirmou.

Segundo ele, o ódio construído contra seu governo está prejudicando o Brasil. “Não é possível que o ódio que eles têm de mim faça com que prejudiquem o País”, afirmou no discurso, no qual também criticou a gestão de Michel Temer (PMDB).

 “O que está acontecendo no Brasil é algo anormal. Esse país não pode sair da alegria, do otimismo e da esperança que estava para a desgraça que estamos vivendo hoje”, disse.
 
Ele acusou Temer de entregar a Petrobras a multinacionais e destruir todas as políticas de valorização nacional da empresa. Lula defendeu que o governo federal precisa voltar a fazer investimentos diretos e a bancar financiamentos a pequenos empresários e consumidores através dos bancos públicos.

O ex-presidente disse ainda que durante este ano vai andar pelo país para recuperar a imagem do PT e a sua própria imagem. Ele voltou a afirmar que a legenda está sendo criminalizada pela mídia e pela Justiça.

Lula é réu em cinco processos judiciais, sendo três deles no âmbito da Operação Lava-Jato – dois estão com o juiz Sergio Moro, alvo de constantes críticas do petista e de seus advogados, que o consideram parcial. O ex-presidente também é réu em ações decorrentes das operações Zelotes e Janus. Uma condenação em segunda instância pode torná-lo inelegível para 2018.

Com Estadão Conteúdo

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