Esse é o rito previsto por técnicos do Senado e do Palácio do Planalto caso a petista seja afastada definitivamente do comando do país.
Segundo eles, Dilma manterá as prerrogativas garantidas a todos os seus antecessores e a Presidência da República pagará a
Se deixar o cargo, assim como outros ex-presidentes do país, Dilma terá direito a utilizar os serviços de oito servidores públicos: quatro para atividades de segurança e apoio pessoal, dois motoristas e outros dois assessores.
Nas últimas semanas, a petista já levou para sua casa particular objetos pessoais, como livros e roupas. Os livros ocupam a maior parte do conjunto de seus pertences e a petista pretende levar consigo sua biblioteca inteira.
Com a decisão do impeachment, o presidente interino, Michel Temer, pretende exonerar no dia seguinte os cerca de 20 assessores que prestam auxílio a ela no Alvorada desde que ela foi afastada do comando do país, em maio.
No mês passado, a Comissão de Ética da Presidência da República concedeu o benefício da quarentena para uma parcela deles, garantindo o recebimento de remuneração integral por seis meses.
Entre eles estão Jorge Messias, o “Bessias”, citado em conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal entre a petista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Sandra Brandão, apelidada de “Google do Planalto” por fornecer rapidamente dados governamentais durante os debates eleitorais de 2014.
O prazo para que a presidente afastada deixe a residência oficial ainda não foi oficialmente definido e deve ser discutido com os presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
Folhapress