O inverno está associado ao aumento dos casos de doenças cardíacas e da
mortalidade cardiovascular, alerta o diretor da Sociedade de Cardiologia
do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), Claudio Tinoco: estudos mostram
que a cada queda de dez graus de temperatura, há aumento da incidência
de complicações cardíacas em torno de 30% a 40%.
Alguns motivos contribuem para isso. O primeiro é o aumento das
infecções respiratórias que ocorrem na época do inverno. Gripes e
resfriados provocam uma sobrecarga no sistema circulatório.
“O coração tem que trabalhar mais, bombear mais sangue para atender
às necessidades. Além disso, a infecção agride os vasos na sua
superfície de recobrimento mais interno, chamado endotélio, e este fica
mais vulnerável a processos de trombose, seja o acidente vascular
cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, seja o infarto do
miocárdio ou ataque cardíaco”, diz o médico.
Tinoco adverte que as pessoas com problemas cardíacos, como a
dilatação das câmaras do coração, que leva a uma diminuição do
funcionamento do órgão, também têm maior taxa de internações no inverno,
devido a essas infecções respiratórias e, em consequência, maior
mortalidade.
O frio leva ainda a um fenômeno chamado vasoconstrição. “Os vasos
ficam contraídos para impedir a perda do calor. Por isso, é comum as
mãos e a ponta do nariz das pessoas ficarem geladas no período do
inverno, porque os vasos contraem, para manter o sangue circulando na
parte central do corpo e que não haja perda de calor”. Essa
vasoconstrição leva também a uma sobrecarga do coração, que passa a
trabalhar com mais força, para atender às necessidades cardíacas.
Outro problema observado no inverno é que as pessoas tendem fazer uma
alimentação mais pesada, com excedente de álcool. O diretor da Socerj
assegurou que a soma de todos esses fatores acaba aumentando o risco das
arritmias, do infarto e outras complicações cardíacas. Para evitar
esses problemas, disse que uma das coisas mais importantes é que as
pessoas sigam as orientações do seu médico clínico ou cardiologista e
façam os exames preventivos.
Agência Brasil
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