No início da reunião, foi apresentado, em vídeo, ações do legislativo
pau-ferrense frente à crise do abastecimento de água. “A Câmara de Pau dos
Ferros vem demonstrando uma grande preocupação com a situação atual do nosso
reservatório. Em março de 2013, já discutíamos, aqui, ações para tirarmos
encaminhamentos e sensibilizar o Poder Público para o caos não se estabelecer
nessa cidade. Diversos gritos foram dados, não só pela Câmara, mas, também, por
outros segmentos”, disse a vereadora, Tércia Batalha.
A Barragem que, além de Pau dos Ferros, abastece municípios vizinhos, está com a sua reserva comprometida desde 2013 e não reage mais ao tratamento dado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - Caern.
De acordo com o Promotor de Justiça, Mac Lennon, que visitou a Estação de Tratamento da Água, os parâmetros de medição da Turbidez e Cor Aparente estão muito acima dos parâmetros propostos na Portaria Nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, que estabelece o padrão de potabilidade da água. “O valor máximo da Cor Aparente é de 15. Na análise da água de Pau dos Ferros, o valor passou dos 25. Na medição da Turbidez, o máximo é 5; na análise da água bruta chegam em 60-80; na água tratada, 10-12, embora, de acordo com o Dnocs, já chegou a apontar 50-60”, disse Mac Lennon. Com relação ao cheiro e ao gosto, o promotor de justiça disse que a Caern não está medindo, mas que, se a análise fosse feita, daria entre 1000-2000, onde o máximo é 6.
“O Ministério Público vem realizando um trabalho a fim de contribuir para a solução do problema. Em junho de 2012, o MP abriu um inquérito civil procurando razões ou motivos da coloração escura e do odor da água, para que pudéssemos levar ao judiciário a certeza que a água estava de má qualidade”, destacou o promotor.
Os prefeitos da região, como Pilões, José da Penha, São Miguel e Riacho de Santana, também participaram do debate, apresentando os problemas e suas buscas, incansáveis, ao Governo Estadual e Federal.
“O município de Pilões, a exemplo de Luis Gomes, Antônio Martins e outros, foi um dos primeiros a viver esta situação de colapso do abastecimento de água”, disse Dr. Chagas, prefeito de Pilões, que suspendeu as atividades da Caern, em 2012, em função da falta absoluta de água. O prefeito de José da Penha, Antônio Dólar, garantiu água para abastecer a cidade até o fim de 2014. “Mesmo com essa garantia, estou me unindo com os colegas para buscar soluções. Porém, fui a Natal algumas vezes e não consegui nada”, afirmou Antônio Dólar.
Para o prefeito de São Miguel, Dario Vieira, que estava acompanhado da vereadora micaelense, Adalcina Vieira, a carência de prestígio dificulta a solução do problema. “Não temos prestígio com o Governo Federal e Estadual, não conseguimos eco o suficiente para ter nossos problemas tratados como urgência”, lamenta. O Prefeito de Riacho de Santana e representante da Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte, Jessé Dantas, falou que “a AMORN, ainda em 2013, já buscava ações rápidas para resolver a situação da água na nossa região”.
Ao falar de Adutora de Engate Rápido, obra que a população pau-ferrense aguarda, ansiosamente, a sua conclusão, Dr. Fausto Magalhães, Diretor do Dnocs, disse que “Pau dos Ferros não deve se prender somente a esta obra, A cidade deverá continuar as ações de perfuração de poços, abastecimento de cisternas e carros-pipa, para que se distancie cada vez mais do colapso”, enfatizou.
No fim da reunião, abriu-se um espaço para o público e, democraticamente, foi criada uma comissão para tratar de assuntos referentes ao abastecimento de água em Pau dos Ferros e Região, com representantes das cidades presentes.
A Barragem que, além de Pau dos Ferros, abastece municípios vizinhos, está com a sua reserva comprometida desde 2013 e não reage mais ao tratamento dado pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - Caern.
De acordo com o Promotor de Justiça, Mac Lennon, que visitou a Estação de Tratamento da Água, os parâmetros de medição da Turbidez e Cor Aparente estão muito acima dos parâmetros propostos na Portaria Nº 2914/2011, do Ministério da Saúde, que estabelece o padrão de potabilidade da água. “O valor máximo da Cor Aparente é de 15. Na análise da água de Pau dos Ferros, o valor passou dos 25. Na medição da Turbidez, o máximo é 5; na análise da água bruta chegam em 60-80; na água tratada, 10-12, embora, de acordo com o Dnocs, já chegou a apontar 50-60”, disse Mac Lennon. Com relação ao cheiro e ao gosto, o promotor de justiça disse que a Caern não está medindo, mas que, se a análise fosse feita, daria entre 1000-2000, onde o máximo é 6.
“O Ministério Público vem realizando um trabalho a fim de contribuir para a solução do problema. Em junho de 2012, o MP abriu um inquérito civil procurando razões ou motivos da coloração escura e do odor da água, para que pudéssemos levar ao judiciário a certeza que a água estava de má qualidade”, destacou o promotor.
Os prefeitos da região, como Pilões, José da Penha, São Miguel e Riacho de Santana, também participaram do debate, apresentando os problemas e suas buscas, incansáveis, ao Governo Estadual e Federal.
“O município de Pilões, a exemplo de Luis Gomes, Antônio Martins e outros, foi um dos primeiros a viver esta situação de colapso do abastecimento de água”, disse Dr. Chagas, prefeito de Pilões, que suspendeu as atividades da Caern, em 2012, em função da falta absoluta de água. O prefeito de José da Penha, Antônio Dólar, garantiu água para abastecer a cidade até o fim de 2014. “Mesmo com essa garantia, estou me unindo com os colegas para buscar soluções. Porém, fui a Natal algumas vezes e não consegui nada”, afirmou Antônio Dólar.
Para o prefeito de São Miguel, Dario Vieira, que estava acompanhado da vereadora micaelense, Adalcina Vieira, a carência de prestígio dificulta a solução do problema. “Não temos prestígio com o Governo Federal e Estadual, não conseguimos eco o suficiente para ter nossos problemas tratados como urgência”, lamenta. O Prefeito de Riacho de Santana e representante da Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte, Jessé Dantas, falou que “a AMORN, ainda em 2013, já buscava ações rápidas para resolver a situação da água na nossa região”.
Ao falar de Adutora de Engate Rápido, obra que a população pau-ferrense aguarda, ansiosamente, a sua conclusão, Dr. Fausto Magalhães, Diretor do Dnocs, disse que “Pau dos Ferros não deve se prender somente a esta obra, A cidade deverá continuar as ações de perfuração de poços, abastecimento de cisternas e carros-pipa, para que se distancie cada vez mais do colapso”, enfatizou.
No fim da reunião, abriu-se um espaço para o público e, democraticamente, foi criada uma comissão para tratar de assuntos referentes ao abastecimento de água em Pau dos Ferros e Região, com representantes das cidades presentes.
blog do Capote
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