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segunda-feira, 24 de março de 2014

Teste de creatina ajuda na prevenção de doenças renais

O exame é simples e de baixo custo e pode contribuir para o diagnóstico precoce de doença renal crônica, que geralmente se desenvolve de forma silenciosa. Somente 30% da população que sofre de doença renal conhece seu diagnóstico. Na maioria dos casos, o diagnóstico da doença só é feito num estágio avançado, quando as únicas alternativas de tratamento são a diálise e o transplante renal. Quando a doença é diagnosticada em fase inicial tem tratamento e pode ser controlada. 

Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Nefrologia, em cada grupo de 1 milhão de habitantes no Brasil, 400 já estão em programa de diálise – número que aumenta em cerca de 8% a cada ano.

As principais causas de doença renal crônica são o diabetes e a hipertensão arterial. Os níveis elevados de pressão arterial causam um estreitamento dos vasos dos rins e os néfrons (espécie de filtros nos rins) são destruídos progressivamente por falta de irrigação. As consequências da doença são inúmeras e graves, como, por exemplo: anemia, pois o rim produz um hormônio que estimula a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea; doença óssea, pois a vitamina D mais ativa é produzida no rim; intoxicação, pois várias substâncias que ingerimos ou produzimos são eliminadas pelos rins e acúmulo de líquido no corpo com inchaço e elevação da pressão arterial.

Sobre a creatinina 
A creatinina é um metabólito que circula pelo sangue e serve como um marcador do funcionamento dos rins. É derivada da creatina, substância produzida pela musculatura que, ao transformar-se em creatinina, deve ser eliminada pelos rins. O valor da creatinina em indivíduos normais apresenta uma variação em relação ao sexo e ao volume de massa muscular. A sua concentração no sangue é maior nos homens e nos atletas. Nas mulheres, crianças e idosos, a concentração sanguínea é, proporcionalmente, menor. Seus valores aumentam à medida que ocorre a diminuição da função dos rins; por isso, são utilizados como marcadores da função renal. Os aumentos se tornam significativos quando existe uma perda de mais de 50% da função dos rins.  

O tratamento adequado da doença renal crônica, por sua vez, pode evitar a necessidade de intervenções agressivas e de alto custo, como a diálise e o transplante, além de graves problemas associados à doença que, não tratados, podem levar à morte.

Tribuna do Norte

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