A greve da rede estadual de ensino - iniciada na última terça-feira
(28) - continua rendendo respostas das duas partes em relação a
paralisação dos professores. “O que o governo usa para se fazer de
bonzinho precisa ser explicado. O
tal aumento cumulativo de 91,53% no piso salarial dos professores se deu
por força de lei federal que instituiu o Piso Salarial Nacional.
Enquanto as obrigações que lhe cabem, uma após a outra foram proteladas.
Promessas foram feitas, mas nenhuma cumprida até agora”, critica a
coordenadora do Sinte, Fátima Cardoso.
Em nota à imprensa, o Sindicato pontua os detalhes. Leia a nota:
"Ao
contrário do que os representantes da Secretaria de Educação tem dito
na imprensa, não faltam motivos para a greve dos trabalhadores em
educação da rede estadual. Termos como “governo fará de tudo para
garantir aulas” e “a criminosa greve dos 91%” não são adjetivações
coerentes com a postura adotada nos últimos anos pela Secretaria de
Educação do estado do Rio Grande do Norte.
A coordenadora geral Fátima Cardoso reitera que o Governo deve garantir as aulas garantindo as condições adequadas para os trabalhadores em educação possam desenvolver suas atividades de forma plena.
Enquanto a secretária Betânia Ramalho se faz de desentendida dizendo que 'Não há motivos para greve', quem atua na labuta diária da rede estadual sabe bem o que significam os motivos que levaram à paralisação.
Eis os pontos acordados em dois termos de compromisso, um em 28 de fevereiro e outro em 29 de agosto, e que até agora o governo do estado não cumpriu:
1) Implantação e pagamento de uma Letra para os professores, inicialmente prometida para ser pago de abril a julho de 2013. Depois repactuado em 29 de agosto e não cumprido. O estado deve 3 letras que correspondem a um acumulado a 17%, no entanto a categoria está pedindo apenas 5% que é o que consta no acordo;
A coordenadora geral Fátima Cardoso reitera que o Governo deve garantir as aulas garantindo as condições adequadas para os trabalhadores em educação possam desenvolver suas atividades de forma plena.
Enquanto a secretária Betânia Ramalho se faz de desentendida dizendo que 'Não há motivos para greve', quem atua na labuta diária da rede estadual sabe bem o que significam os motivos que levaram à paralisação.
Eis os pontos acordados em dois termos de compromisso, um em 28 de fevereiro e outro em 29 de agosto, e que até agora o governo do estado não cumpriu:
1) Implantação e pagamento de uma Letra para os professores, inicialmente prometida para ser pago de abril a julho de 2013. Depois repactuado em 29 de agosto e não cumprido. O estado deve 3 letras que correspondem a um acumulado a 17%, no entanto a categoria está pedindo apenas 5% que é o que consta no acordo;
2) Envio à Assembleia Legislativa do
projeto de lei que redimensiona o porte das escolas e a gratificação dos
diretores e do projeto de lei que reformula a lei complementar 290/2004
da Gestão Democrática, fruto de discussão com a comunidade escolar em
fóruns realizados em todo estado com pais, alunos, professores e
funcionários. Ambas estão prontas desde 2010, mas foram engavetadas pelo
governo Rosalba. Além do projeto de lei que altera a redação do
parágrafo 4º do artigo 45 da lei complementar 322/2006 para “a promoção
nos níveis da carreira efetivar-se-à na classe de mesma denominação do
nível anteriormente ocupado, para o professor e especialista em
educação”;
3) Implantação do abono ou gratificação para os
funcionários da educação em fevereiro relativo à diferença salarial da
tabela constante na lei complementar 432/2010. A SEEC confirmou em
reunião a existência de recursos da quota parcela dos 40% do FUNDEB;
4)
Pagamento imediato aos professores das horas extras referente ao terço
de hora atividade. Mais de mil declarações foram entregues à SEEC,
embora tenha-se dito em audiência que foram apenas 600 o SINTE/RN tem
todos os comprovantes de entrega.
Esse quesito foi fruto de uma ação
judicial ganha no Tribunal de Justiça do RN e ratificada pelo Supremo
Tribunal Federal que determinou que o estado pague as quatro horas aulas
extra aos professores que estavam em sala de aula quando deveriam está
planejando;
5) Revogação do decreto que proíbe o direito do servidor público gozar das licenças previstas em lei;
6)
Revogação das alterações da grade curricular para o ensino diurno e
noturno feitas unilateralmente pela SEEC e que estão causando prejuízos
aos professores;
7) Restituição das cinco aulas para o turno
noturno, dada a especificidade legal e garantir o 1/3 de hora atividade
para todos os profissionais. Para negar o direito do planejamento, a
Secretaria criou um novo sistema de quatro aulas para a noite, quando o
correto são cinco, como foi ao longo de anos;
8) Garantia do 1/3
de hora atividade para os profissionais do ensino médio inovador. Uma
modalidade do ensino que está sendo tratada nos moldes do item anterior;
9)
Envio de auxiliares de serviços gerais às escolas. Faltam
profissionais, mas o governo não faz concurso. A luta da categoria é
para manter a escola em condições de atendimento ao aluno e em condições
de ofertar ensino de qualidade;
10) Convocação imediata de
professores e suporte pedagógicos para preenchimento de cargos nas
escolas dos diferentes pólos para os quais o concurso foi realizado.
O governo firmou um acordo com a categoria em fevereiro de 2013 se comprometendo a atender essas reivindicações dos profissionais. Em agosto o combinado foi reeditado e até agora tudo não passou de promessas.
O SINTE/RN segurou enquanto pode, mas o governo não deixou alternativa a não ser a greve. A SEEC foi notificada repetidas vezes, mas não atendeu às solicitações do Sindicato. Restou à categoria se unir para pedir respeito e valorização da educação pública e de seus profissionais paralisado as atividades por tempo indeterminado.
A população tem apoiado o movimento trabalhista porque é a mais prejudicada com o descaso do governo Rosalba. O SINTE/RN reitera seu compromisso com a educação pública de qualidade e não se deixará intimidar por ameaças de quem quer seja, pois está firme na luta em defesa dos trabalhadores em educação.
O governo firmou um acordo com a categoria em fevereiro de 2013 se comprometendo a atender essas reivindicações dos profissionais. Em agosto o combinado foi reeditado e até agora tudo não passou de promessas.
O SINTE/RN segurou enquanto pode, mas o governo não deixou alternativa a não ser a greve. A SEEC foi notificada repetidas vezes, mas não atendeu às solicitações do Sindicato. Restou à categoria se unir para pedir respeito e valorização da educação pública e de seus profissionais paralisado as atividades por tempo indeterminado.
A população tem apoiado o movimento trabalhista porque é a mais prejudicada com o descaso do governo Rosalba. O SINTE/RN reitera seu compromisso com a educação pública de qualidade e não se deixará intimidar por ameaças de quem quer seja, pois está firme na luta em defesa dos trabalhadores em educação.
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