LUIZ GONZAGA, O REI DO BAIÃO, NOS DEIXOU EM 2 DE AGOSTO DE
1989, PORÉM SUA OBRA CONTINUA VIVA, COMPARTILHADA E CULTUADA POR CENTENAS DE
FÃS ESPALHADOS POR TODO O PAÍS. EM PAU DOS FERROS, UM GRUPO DE AMIGOS, E FÃS DE
LUIZ SE REUNIU HÁ QUASE DOIS ANOS, E CRIOU UM DOS MAIS IMPORTANTES FÃS-CLUBES
DO CANTOR NA REGIÃO.
De acordo com Edvaldo
Lima, um dos fundadores do "Fã-Clube Eterno Cantador", o grupo já se
conhecia há muitos anos, e realizava anualmente viagens a Exu, em Pernambuco,
cidade natal de Luiz Gonzaga, que anualmente realiza o festival "Viva Gonzagão",
celebrando a obra do cantor nordestino.
"Há 10 anos fazemos
viagens anuais a Exú, a fim de homenagearmos o rei do baião, foi daí que surgiu
a ideia de fazermos um fã-clube, organizado, onde poderíamos ouvir música
tocada pelos tradicionais sanfoneiros, além de relembrar o trabalho deste
importante cantor", comenta Edvaldo.
O filho de Edvaldo,
Arthur Henrique, comenta que a influência do pai foi importante para que ele
também gostasse do trabalho de Luiz Gonzaga. Ele comenta que sempre participa
dos eventos realizados pelo fã-clube, que em geral acontecem em um fim de
semana de cada mês.
"Eu sempre gostei
de um 'forrozinho pé de serra', e ao mesmo tempo sempre ouvi as pessoas mais
velhas falando da preservação da cultura nordestina, em especial da música.
Depois que o fã-clube foi fundado, meu pai sempre me chamava para participar e
então comecei a ir, não me arrependo, é algo que eu faço com prazer,"
conclui Arthur.
De acordo com o
tesoureiro do fã-clube, Hélio Diógenes, hoje o grupo possui uma estrutura
organizada, para seus associados, inclusive atraindo sanfoneiros da região,
interessados em se apresentar para os fãs. Segundo ele, o nome "Eterno
cantador" remete a uma das mais belas canções de Luiz Gonzaga, que tem o
mesmo título.
O fã clube "Eterno
cantador" existe desde 13 de agosto de 2012 e hoje possui mais de 50
associados. Para fazer parte do grupo é preciso uma indicação de outro membro,
além do pagamento de uma mensalidade no valor de R$ 10,00. De acordo com os
organizadores, os encontros são realizados em chácaras e sítios da região, onde
o forró pé de serra e as boas histórias sobre a vida do rei do baião sempre dão
o tom da reunião.
*Informações do Jornal O Mossoroense
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