Igreja Universal quer ser a “Globo” das igrejas evangélicas do Brasil

                Bispo Edir Macedo ao lado da miniatura da réplica do Templo de Salomão

Mesmo com a Rede Record passando por uma pequena crise nos dois últimos anos, a Igreja Universal, pertencente ao mesmo grupo, continuava firme e forte com as atenções voltadas para o seu crescimento, expandindo a igreja no Brasil e nas demais emissoras de televisão.

No ano passado, a igreja conseguiu uma das suas melhores conquistas ao fechar um contrato com o Grupo Bandeirantes para a ocupação da Rede 21 e um consequente “cartão vermelho” no seu principal concorrente Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial.

Mas, segundo o jornalista Flávio Ricco, a Universal está querendo ainda mais espaço na TV. Além da programação na Record e Record News, a grade “secular” das emissoras serão interrompidas para inserções religiosas sempre que possível, como já acontece no “Balanço Geral”.

A ordem também é investir onde houver a possibilidade de compra de novos horários nas emissoras da concorrência, como no caso da Rede TV!. A IURD considera importante um bom relacionamento com executivos das redes que carregam sua programação.

A cúpula da igreja quer promover uma  política de boa vizinhança, até para não ser surpreendida por igrejas rivais. No evento da inauguração do Templo de Salomão em São Paulo, por exemplo, todas as demais denominações se igrejas serão convidados, com as honras devidas.

De acordo com a publicação, a Universal tem o objetivo de se tornar uma espécie de Rede Globo das igrejas no país. Ser líder indiscutível e crescer cada dia mais, custe o que custar.

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