Protesto começou pacífico, mas a turma do black bloc jogou pedras na comitiva de Dilma

Cerca de 200 pessoas se reuniram na esquina das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho, em frente ao shopping Midway Mall. 

O protesto de sindicalistas, professores, estudantes e profissionais de saúde começou com cerca de 200 pessoas na esquina das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho, em frente ao shopping Midway Mall. Os guardas de trânsito tentaram manter a ordem no local.

Para a diretora do Sinte, Janieire Souto, a manifestação representou o descontentamento com o Governo do Estado que não se preocupa com o serviço público. "Estamos reivindicando o pagamento integral dos servidores, querendo que o Governo sente para negociar 1/3 das férias, pagamento das diárias administrativas e melhorias", contou.

O Sindsaúde também participou do ato. De acordo com a diretora do sindicato, Rosália Fernandes, é preciso que o Governo preste contas do que foi gasto na Arena das Dunas. "Queremos transparência e prioridade para a saúde", comentou.  

Após a concentração, os sindicalistas seguiram em direção à arena, numa passeata pela avenida Salgado Filho e BR-101. O trânsito na rodovia ficou complicado. Um forte aparato policial acompanhou a caminhada dos manifestantes até a entrada do novo estádio. A polícia colocou grades de ferro para controlar a entrada de veículos.

De acordo com o Tenente Coronel Dancleiton, cerca de 500 pessoas participaram da caminhada e 400 policiais estiveram a postos no local, preparados para qualquer tipo de baderna ou provocação.

O protesto seguia de forma pacífica até pouco tempo antes da chegada da comitiva da presidente Dilma Rousseff. Um grupo de vândalos partiu para cima dos automóveis oficiais e atirou pedras contra dois deles. Um dos carros teve o vidro quebrado. Houve quem pichasse um dos carros do comboio presidencial.

Os carros seguiam pela contramão de uma das vias que dão acesso ao estádio quando os manifestantes tentaram impedir a entrada deles na Arena das Dunas. Os policiais conseguiram garantir a entrada dos veículos, mas também foram alvo da violência.

Até o momento, não há informações sobre os ocupantes dos carros atingidos pelos manifestantes.

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