Em Anápolis, Goiás, um acidente impressionante. Uma
sequência de duas batidas. A última faz o carro, que estava estacionado,
passar em cima da avó e do neto. A cena é forte, assusta. Mas dá para
acreditar que o garotinho de 5 anos ficou sob o carro voltou para
reencontrar os amigos da escolinha dois dias depois do acidente?
O acidente foi na tarde da última terça-feira. Logo depois que Dona Vilma pegou o neto na creche, os dois decidiram descansar na calçada.
“Sentei aqui, fiquei, aí ele deitou aqui no chão, falou: ‘vovó eu vou descansar um pouquinho’. Estava uma sombra boa. Aí ele falou: vamos embora vovó? Eu falei: ‘então vamos’”, ela lembra.
Quando eles se levantaram: “Eu descendo, o cara bateu aqui nas minhas portas, na lateral, daí eu perdi o controle e fui pra cima do branco”, conta Henrique Araújo, motorista do carro preto.
Carlos é o dono do carro branco que estava estacionado. Foi o primeiro a socorrer às vítimas. “Eu pensei o pior, né do jeito que ele saiu debaixo do carro e levantou. Foi muito rápido, foi impressionante”
“Levantei para ajudar minha vovó”, conta o menino.
Se não fosse a imagem, seria difícil convencer até os pais de João de que um carro tinha passado por cima dele.
“Quando ele falou pra mim, eu falei não, não foi não meu filho, o carro só bateu em você e depois subiu na calçada. Aí ele falou, não pai, o carro passou em cima da minha cabeça”, diz o pai.
Quem estava no lugar só conseguiu perceber o que realmente aconteceu, depois de ver as imagens registradas por uma câmera de segurança. O espanto entre as pessoas é tentar entender como uma criança de apenas 20 quilos conseguiu suportar o peso de um carro de quase uma tonelada.
A pedido do Fantástico, um perito em acidentes calculou velocidade e força do impacto com que o carro branco atingiu o menino. Para isso, analisou: a distância entre os carros antes da batida, de 19 metros; a distância percorrida pelo carro branco com o impacto, de 15 metros; Segundo as contas do perito, o carro atingiu o menino a 39 km/h.
“Comparativamente, você pega esse carro que tem 932 quilos aproximadamente sobe ele 6 metros, são dois andares de um edifício, coloca o carro na ponta e solta. É bastante intenso”, diz Renato Orsi, perito em acidentes.
Ele analisa as imagens cena a cena. “A roda sobre ele, sobre as costas, mas a cabeça justamente nessa posição aque está para fora. Ou seja, a roda não atingiu a cabeça”, ele diz.
Um outro fator pode ter aliviado o impacto: “A roda que nós observamos aqui, a queda dela, dessa posição pra essa aqui. A frente do carro levantou minimizando, o que deve ter minimizado os ferimentos do garoto”.
João fez radiografias da coluna cervical, bacia e tórax. O médico não encontrou nenhum arranhão.
“Você vê que surpreende mesmo, diz o médico, olhando a radiografia.
“Existem uma série de alterações anatômicas inerentes da idade, que podem até justificar esse caso. Na idade de 5 até 6 anos, os ossos estão mais flexíveis, os ligamentos estão mais flexíveis. No entanto, não tenho dúvidas de que isso foi um milagre”, avalia Juliano Martins, médico que atendeu o João Pedro.
O garoto que viu a vida passar por um triz debaixo do carro já tem planos para o futuro: quer ser jogador de futebol.
O acidente foi na tarde da última terça-feira. Logo depois que Dona Vilma pegou o neto na creche, os dois decidiram descansar na calçada.
“Sentei aqui, fiquei, aí ele deitou aqui no chão, falou: ‘vovó eu vou descansar um pouquinho’. Estava uma sombra boa. Aí ele falou: vamos embora vovó? Eu falei: ‘então vamos’”, ela lembra.
Quando eles se levantaram: “Eu descendo, o cara bateu aqui nas minhas portas, na lateral, daí eu perdi o controle e fui pra cima do branco”, conta Henrique Araújo, motorista do carro preto.
Carlos é o dono do carro branco que estava estacionado. Foi o primeiro a socorrer às vítimas. “Eu pensei o pior, né do jeito que ele saiu debaixo do carro e levantou. Foi muito rápido, foi impressionante”
“Levantei para ajudar minha vovó”, conta o menino.
Se não fosse a imagem, seria difícil convencer até os pais de João de que um carro tinha passado por cima dele.
“Quando ele falou pra mim, eu falei não, não foi não meu filho, o carro só bateu em você e depois subiu na calçada. Aí ele falou, não pai, o carro passou em cima da minha cabeça”, diz o pai.
Quem estava no lugar só conseguiu perceber o que realmente aconteceu, depois de ver as imagens registradas por uma câmera de segurança. O espanto entre as pessoas é tentar entender como uma criança de apenas 20 quilos conseguiu suportar o peso de um carro de quase uma tonelada.
A pedido do Fantástico, um perito em acidentes calculou velocidade e força do impacto com que o carro branco atingiu o menino. Para isso, analisou: a distância entre os carros antes da batida, de 19 metros; a distância percorrida pelo carro branco com o impacto, de 15 metros; Segundo as contas do perito, o carro atingiu o menino a 39 km/h.
“Comparativamente, você pega esse carro que tem 932 quilos aproximadamente sobe ele 6 metros, são dois andares de um edifício, coloca o carro na ponta e solta. É bastante intenso”, diz Renato Orsi, perito em acidentes.
Ele analisa as imagens cena a cena. “A roda sobre ele, sobre as costas, mas a cabeça justamente nessa posição aque está para fora. Ou seja, a roda não atingiu a cabeça”, ele diz.
Um outro fator pode ter aliviado o impacto: “A roda que nós observamos aqui, a queda dela, dessa posição pra essa aqui. A frente do carro levantou minimizando, o que deve ter minimizado os ferimentos do garoto”.
João fez radiografias da coluna cervical, bacia e tórax. O médico não encontrou nenhum arranhão.
“Você vê que surpreende mesmo, diz o médico, olhando a radiografia.
“Existem uma série de alterações anatômicas inerentes da idade, que podem até justificar esse caso. Na idade de 5 até 6 anos, os ossos estão mais flexíveis, os ligamentos estão mais flexíveis. No entanto, não tenho dúvidas de que isso foi um milagre”, avalia Juliano Martins, médico que atendeu o João Pedro.
O garoto que viu a vida passar por um triz debaixo do carro já tem planos para o futuro: quer ser jogador de futebol.
Foto: Reprodução/TV Globo/Fantástico
Fonte: Site do Fantástico
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