Na próxima segunda-feira (19), completam-se dez anos do
atentado terrorista à sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em
Bagdá que matou 22 pessoas, entre elas o brasileiro Sérgio Vieira de
Mello, alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos e
então chefe da representação da ONU no Iraque.
Hoje (16), um debate no Rio de Janeiro com
a presença do ex-presidente do Timor Leste e vencedor do Prêmio Nobel
da Paz em 1996, José Ramos Horta, prestou homenagem ao brasileiro morto
em missão humanitária no Iraque. Horta lembrou o papel fundamental de
Vieira no processo de paz e reconstrução de seu pequeno país, a partir
de 1999.
A viúva do ex-funcionário da ONU, Carolina Larriera, que também é representante do Centro de Direitos Humanos da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, lembra que Vieira trabalhou a vida toda por causas humanitárias.
“É um momento muito importante para relembrar a obra internacional que ele fez, sobretudo a obra que ele fez do ponto de partida mais importante, que definia ele, que era ter sido um brasileiro que tinha uma compreensão aprofundada de quais são as sociedades que precisam ter uma maior sensibilidade e que as grandes diferenças nas sociedades criam barreiras que são muito difíceis de superar”.
Ramos Horta também vai participar do seminário 10 Anos sem Sérgio Vieira de Mello e do Dia Internacional do Trabalhador Humanitário, criado pela ONU em homenagem ao brasileiro. O evento vai ocorrer segunda-feira, no Jardim Botânico do Rio, com a participação do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Atualmente, o ex-presidente do Timor Leste é enviado da ONU para a Guiné Bissau.
Agência Brasil
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