No mínimo estranho. É o que pode definir um protesto
realizado por um grupo de jovens, nessa quinta-feira (15),
em banheiros do Setor II da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN). As imagens, em sua
maioria impublicáveis, revelam a formação de um grupo,
até então desconhecido pela mídia. As imagens foram
captadas do Blog Afetadxs. A reportagem do portal
DEFATO não conseguiu contato com a assessoria de
comunicação da universidade, tampouco a reitoria.
Na ocasião, os locais foram depredados por
supostos estudantes, dos sexos masculino e feminino,
alguns seminus, que promoveram cenas de vandalismo,
com pichações nas paredes, chão, pias, vasos sanitários,
além de velas acesa
s, como uma espécie de ritual.
“Os alunos respeitáveis e professores e funcionários
respeitáveis insistem em perguntar: “mas o que vocês querem?”
A pró-reitora respeitável pode ser que também venha,
a qualquer hora, para anotar nossas reivindicações,
ainda que nós não reivindiquemos nada além do que
já fizemos, ainda que não queiramos nada que já não
tenhamos feito por conta própria: a instauração de um
banheirão como zona política pós-gênero e sexodissidente.
Queremos autonomia e a autonomia não se reivindica,
ou é agida ou não é. Não queremos pedir nada aos
homens de verdade nem às instituições que chancelam
seus privilégios. Porque documentos timbrados de nada
adiantam, são meros pedaços de papel aos quais a
burocracia das instituições confere poder; meros pedaços de
papel assinados que não vão nos defender de um agressor
quando for necessário fazê-lo”, protestou o grupo, em partede uma publicação no blog.
realizado por um grupo de jovens, nessa quinta-feira (15),
em banheiros do Setor II da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN). As imagens, em sua
maioria impublicáveis, revelam a formação de um grupo,
até então desconhecido pela mídia. As imagens foram
captadas do Blog Afetadxs. A reportagem do portal
DEFATO não conseguiu contato com a assessoria de
comunicação da universidade, tampouco a reitoria.
Na ocasião, os locais foram depredados por
supostos estudantes, dos sexos masculino e feminino,
alguns seminus, que promoveram cenas de vandalismo,
com pichações nas paredes, chão, pias, vasos sanitários,
além de velas acesa
s, como uma espécie de ritual.
“Os alunos respeitáveis e professores e funcionários
respeitáveis insistem em perguntar: “mas o que vocês querem?”
A pró-reitora respeitável pode ser que também venha,
a qualquer hora, para anotar nossas reivindicações,
ainda que nós não reivindiquemos nada além do que
já fizemos, ainda que não queiramos nada que já não
tenhamos feito por conta própria: a instauração de um
banheirão como zona política pós-gênero e sexodissidente.
Queremos autonomia e a autonomia não se reivindica,
ou é agida ou não é. Não queremos pedir nada aos
homens de verdade nem às instituições que chancelam
seus privilégios. Porque documentos timbrados de nada
adiantam, são meros pedaços de papel aos quais a
burocracia das instituições confere poder; meros pedaços de
papel assinados que não vão nos defender de um agressor
quando for necessário fazê-lo”, protestou o grupo, em partede uma publicação no blog.
Edielson Soares, Jornal de Fato
Da redação de Natal
Da redação de Natal
Nenhum comentário:
Postar um comentário