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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tecnologia de Ponta: UFRN faz transmissão inédita no país de cirurgia cardíaca em Ultra HD



A Universidade Federal do Rio Grande do Norte fez a primeira transmissão e exibição ao vivo de imagens em Ultra HD (4K), no Brasil, de uma cirurgia cardíaca realizada pelo Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).  De acordo com o coordenador do Laboratório de Realidade Virtual da UFRN, professor Sílvio José Bezerra, o projeto é importante para várias áreas, especialmente para a de ensino e da telemedicina.

O procedimento cirúrgico começou às 11h30 e foi transmitido em tempo real para o Laboratório de Realidade Virtual da UFRN e, através da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), para alunos de medicina. De acordo com  o professor Sílvio José Bezerra, o Laboratório de Realidade Virtual da UFRN é a única estrutura no Brasil com capacidade para receber esse tipo de tecnologia. “Ele é equipado com projetores 4k e conectado à rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)”, explicou.

A transmissão foi uma demonstração do projeto “Visualização Remota de Aplicações Avançadas”, desenvolvido por uma equipe de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Makenzie e Universidade de São Paulo, sob a coordenação geral do professor Guido Lemos de Souza Filho (UFPB) e gerência do professor Lucenildo Lins (UFPB).

O professor Sílvio Bezerra destacou a importância do projeto para várias áreas, especialmente para a de ensino e da telemedicina. Bezerra explicou que esse tipo de tecnologia possibilita um melhor diagnóstico por parte dos médicos e um melhor aprendizado para os alunos, que visualizam a cirurgia de modo mais explícito e detalhado, o que não seria possível acompanhando a cirurgia ao vivo.

O professor Guido Lemos conta como se começou a trabalhar nessa nova tecnologia: em princípio pensando na sua utilização para o cinema, mas estendendo para o que ele chamou de “universo enorme da telemedicina”. Com a transmissão em 4K, afirmou, o diagnóstico é mais eficiente.

“A imagem vista na tela é melhor do que a imagem vista pelo próprio cirurgião”, afirmou Guido Lemos, esclarecendo, no entanto, que é preciso também melhorar as salas de cirurgias.
Do G1/RN

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