Imagem divulgada neste sábado (23) mostra o Papa Bento XVI (à direita) lendo mensagem aos cardeais após concluir retiro espiritual no Vaticano (Foto: L'Osservatore Romano/AP) |
O Papa Bento XVI prometeu neste sábado (23) aos cardeais uma maior
"proximidade espiritual" de sua parte após concretizar sua renúncia
histórica, prevista para 28 de fevereiro, e fez uma advertência sobre os
"males deste mundo, o sofrimento e a corrupção".
"Mesmo se concluo hoje a comunhão exterior visível, permanece a
proximidade espiritual, uma profunda comunhão da oração", disse Bento
XVI ao terminar um retiro espiritual iniciado no último domingo (17),
onde refletiu sobre "o maligno, os males do mundo, o sofrimento e a
corrupção".
De acordo com a agência de notícias "Ansa", Bento XVI agradeceu ainda
aos cardeais pelos últimos oito anos de papado, dizendo que eles
acompanharam o “peso do ministério papal” com “habilidade, afeto, amor e
fé”. “Permanece em mim esta gratidão”, disse o pontífice.
Ele também mencionou a importância da Palavra de Deus para Igreja e fez
uma observação sobre os males que, segundo ele, “são uma criação suja
que sempre querem contradizer Deus e embaralhar sua verdade e sua
beleza”.
Ainda neste sábado, o líder da Igreja Católica se encontrou com o
presidente da Itália, Giorgio Napolitano. De acordo com a "Ansa", Bento
XVI disse que irá rezar pela Itália e agradeceu a visita do presidente,
acompanhado de sua mulher. No domingo (24), o Papa participará pela
última vez da "hora do Angelus", quando falará ao público na Praça São
Pedro.
Bento XVI recebeu neste sábado (23) o presidente da Itália, Giorgio Napolitani (Foto: L'Osservatore Romano/AFP) |
G1
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