O Senado se reúne no dia 1º de fevereiro para a posse dos novos
senadores eleitos em 2018. A previsão é de que a cerimônia de posse aconteça às
15h. Em seguida, será realizada sessão para a eleição dos cargos da Mesa do
Senado.
A sessão de posse dos senadores é relativamente rápida, não há discurso
dos parlamentares, apenas a fala do senador que irá presidir a sessão, como
explica o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira.
— A posse não tem discurso nenhum, exceto o presidente da sessão, que
deverá fazer talvez um pronunciamento, mas algo curto e depois basicamente ele
chama nominalmente os senadores para que façam o seu juramento um a um para que
se declarem empossados.
Bandeira ainda traz uma novidade sobre quem deve presidir os trabalhos.
Como único membro da Mesa do Senado da legislatura anterior ainda no Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), deve comandar os trabalhos no dia 1º de fevereiro.
Bancadas
Nas últimas eleições dois senadores por estado foram eleitos e uma
renovação histórica foi registrada: das 54 vagas em disputa, 46 serão ocupadas
por novos nomes, uma renovação de mais de 85%.
Tradicionalmente, as bancadas com o maior número de senadores eleitos
têm direito a parte das 11 vagas da Mesa. E lançam candidatos à Presidência do Senado.
O secretário-geral da Mesa explica que a Casa segue esta tradição de
proporcionalidade, mas nada impede que um candidato de partido com menor
representação proporcional seja eleito, em caso de decisão da maioria.
— Evidentemente as tradições podem ser revistas, sobretudo quando tem
uma mudança tão grande do universo de integrantes da Casa. Fosse uma renovação
menor, a tendência seria a manutenção das tradições, mas o regimento diz apenas
que a Mesa deve guardar tanto quanto possível a proporcionalidade, ou seja, que
duas cadeiras devem ser do MDB.
Tradicionalmente, quem tem a maior bancada tem também a Presidência. Mas
isso depende de uma votação.
Agência Senado