O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que estima uma
queda de cerca de 15% no valor da tarifa extra da chamada bandeira
vermelha, provocada pelo desligamento de usinas térmicas, cuja geração é
mais cara.
O impacto no valor final da conta de luz do consumidor será próximo de 1%. A redução acontecerá em setembro.
As
bandeiras amarela e vermelha são tarifas pagas a mais pelos
consumidores quando há nível elevado de geração de energia por
termelétricas. Como o custo de gerar por térmicas (média acima de R$ 400
por Megawatt/hora) é maior que o de gerar por hidrelétricas (média
abaixo de R$ 100 por Megawatt/hora), o consumidor paga a diferença.
Caso não houvesse uso de térmicas, ou se ele fosse pequeno, a bandeira seria verde, sem aumento de custo para o consumidor.
O
anúncio de que o valor da bandeira vermelha cairia foi feito pela
presidente Dilma Rousseff, nesta terça (11), ao lançar o Piee (Programa
de Investimento em Energia Elétrica).
Na semana passada, o
governomandou desligar 21 térmicas que geravam energia mais cara, acima
de R$ 600 por Megawatt-hora (MWh). Com isso, haverá uma redução do custo
estimado com térmicas de R$ 5,5 bilhões até o fim do ano.
Por
causa do custo a menos, o governo imagina que o valor dessa tarifa
extra, que desde abril é de R$ 5,50 a cada 100 kilowatt-hora (kWh)
consumidos, caia para algo próximo de R$ 4,50.
Não haverá
mudanças na tarifa normal cobrada dos consumidores, o que faz com que,
em média, o valor total das contas de energia devam se reduzir em algo
próximo de 1%.
Em fevereiro, a Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) havia aumentado em 83% a tarifa extra na bandeira vermelha,
que passou de R$ 3 para R$ 5,50 a cada 100 kilowatt-hora (kWh)
consumidos.
Segundo Braga, a redução do valor da bandeira deverá
ocorrer a partir de setembro, após uma audiência pública que será
conduzida pela Aneel este mês.
Contudo, ainda não é possível
rebaixar o custo para a bandeira amarela –em que o aumento é de R$ 2,50 a
cada 100 kWh consumidos– por não haver segurança sobre o regime de
chuvas.
"Estamos em pleno período seco. Apesar de todo o esforço
de recuperação dos nossos reservatórios, não temos ainda segurança [para
colocar na bandeira amarela]. Esse é um primeiro passo de um ciclo de
redução de tarifa", disse Braga.
Perguntado se as constantes
mudanças no valor da bandeira causariam insegurança para consumidores e
produtores de energia, Braga respondeu que o espírito da bandeira é
evitar que os aumentos aconteçam apenas nas revisões tarifárias anuais.
"A
bandeira cria essa flexibilidade de não carregar [o custo para] o
consumidor ao longo do ciclo tarifário. Não é justo que o consumidor
continue sendo onerado por um custo que já não está mais acontecendo".
Fonte: Folha.com
Radio
Missa de posse canônica em Mossoró é celebrada à luz de velas após queda de energia
Uma forte ventania em Mossoró, registrada na noite deste sábado (04), causou interrupção no fornecimento de energia elétrica para 6.845 un...
-
Sábado e domingo aconteceram dois jogos pelas quartas de finais da Copa Zé de Adão de Futebol no Sítio Bonito zona rural de São Miguel, fo...
-
Neste fim de semana tem emoção garantida pela Copa Zé de Adão de Futebol com três jogos eletrizantes no Sítio Bonito zona rural de São Migue...
-
A Polícia Militar foi acionada via 190, por populares, dando conta que o indivíduo, bastante conhecido da polícia, estaria importunando pess...
-
Na tarde deste sábado (06) de abril aconteceu um acidente tipo colisão entre motocicletas por volta das 16hs na CE-138 em Pereiro região do ...
-
Durante os dias 19 e 20 de dezembro, todo o policiamento da região de São Miguel, Coronel João Pessoa e Venha-Ver, esteve empregado na exe...
-
No início da noite desta terça-feira (10) de dezembro aconteceu um acidente de trânsito no Sítio Lagoa Nova zona Rural de Pereiro/CE divis...
-
Professores e funcionários de uma escola particular em Mossoró, localizada no Oeste do Rio Grande do Norte, foram vítimas de um arrastão dur...