Paralisação no setor terá amplitude nacional e afetará o funcionamento dos bancos públicos e privados em todo país.
A coordenadora do Sindicato dos Bancários no RN, Marta Turra, conversou com a equipe do Nominuto sobre a importância do protesto para a categoria. De acordo com ela, os bancários tiveram a redução de vários benefícios nos últimos 20 anos e atualmente trabalham jornadas extenuantes com baixo valor salarial.
O sindicato, que possui abrangência nacional, realizou em junho deste ano uma série de encontros em todos os estados para determinar os principais pontos de reivindicações da categoria. No dia 30 de julho as pautas foram entregue a Federação Nacional dos Bancos (Febraban) e aos bancos públicos do país.
Na pauta foi listado um reajuste salarial imediato de 22% para todos os trabalhadores da categoria e um o reajuste de 68% para os funcionários do setor público bancário. A categoria também requisitou a abertura de concursos públicos para a contratação de novos funcionários.
De acordo com Marta Turra, no dia 6 de agosto deu o início das rodadas de negociações que penduraram até dia 28 do mês. "No entanto, a categoria não conseguiu atender as principais reivindicações que compunham a pauta". Segundo a coordenadora, os bancos ofereceram apenas um reajuste de 6,1%.
Marta informou que a categoria hoje sofre com a baixa remuneração e a alta jornada de trabalho. "Hoje 70% dos funcionários recebem cerca de R$ 1.500 e chegam a trabalhar 10 horas por dia". Marta informou ainda que o sindicato está cumprindo a lei de greve e que a paralisação será por tempo indeterminado.
Nominuto
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