De 2009 até este ano foram detectados cerca de 108 mil depósitos suspeitos que foram parar em contas bancárias de funcionários da Assembleia.
A reportagem cita o caso de Joana Darc da Silva, Gildo Gouveia dos Santos e Iris da Silva Gouveia, mãe, pai e filha, funcionários da Assembleia, que receberam em suas contas, em um período de um ano e meio, 277 depósitos, totalizando R$ 1,6 milhão pago pelo Legislativo estadual. O salário oficial de cada um é de cerca de R$ 12 mil reais.
Ainda segundo a reportagem, a mulher é beneficiária do Bolsa Família, programa do governo federal de distribuição de renda. De acordo com o advogado da família, não há irregularidades nos salários.
O MP investiga outro caso de dois deputados que, mesmo após morrerem, continuaram recebendo salário durante três meses.
"Existe na Assembleia Legislativa um bando de parasitas, servidores que não sabem nem onde fica a Assembleia Legislativa, que nunca deram um dia de trabalho", denuncia o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Sérgio Jucá.
O presidente da Assembleia, Fernando Toledo (PSDB-AL), afirmou que houve um erro administrativo.
Fonte: UOL
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