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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Preço da gasolina deve subir cerca de 8% em outubro, diz jornal


O aumento no preço da gasolina deve ser concedido pelo governo federal até 21 de outubro, publicou um jornal nesta segunda-feira (16), afirmando que parte importante da equipe econômica é favorável de que o reajuste seja de cerca de 8% nas refinarias.


Segundo "O Estado de S. Paulo", a escolha da data --a mesma do leilão do campo de Libra na camada pré-sal-- é "estratégica" ao Palácio do Planalto pois daria um "sinal importante" ao mercado.

Sem citar fontes, o jornal publicou que "o argumento tem sensibilizado o Planalto, mas ainda não há definição quanto ao momento exato do reajuste".

"O martelo está batido, em Brasília, em relação à necessidade de um aumento da gasolina. Mas segmentos do governo ainda defendem que o reajuste seja postergado ao menos até o fim do ano, ou mesmo que seja concedido apenas em janeiro de 2014", afirmou o jornal, sem mencionar reajuste no preço do diesel. O argumento para a espera seria a inflação.

Representantes da Petrobras não puderam comentar o assunto de imediato. Representantes do Ministério da Fazenda não puderam ser localizados imediatamente.

Petrobas importa gasolina mais cara

Em 11 de setembro, a presidente-executiva da Petrobras (PETR4), Maria das Graças Foster, afirmou que não havia sinal de que a empresa promoveria reajuste nos preços dos combustíveis.

Com o crescimento acelerado da demanda por gasolina no Brasil nos últimos anos devido à expansão da frota de automóveis, a Petrobras passou de exportadora a importadora de gasolina. E as importações de petróleo também cresceram, para alimentar as refinarias que têm produzido em níveis cada vez mais elevados, perto de 100 por cento de utilização da capacidade instalada.

Especulações sobre reajustes nos preços dos combustíveis têm surgido na imprensa nas últimas semanas diante da valorização do dólar contra o real que agrava a situação financeira da estatal. No final de agosto, o governo negou que a presidente Dilma Rousseff tenha discutido reajuste nos preços da gasolina e do diesel.

Aumento beneficia Petrobras

O aumento nos preços é cobrado pela Petrobras, como forma de alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos valores internacionais, cotados em dólar.
O diesel foi reajustado duas vezes este ano pela Petrobras--com altas de 6,6% em janeiro e 5% em março--, enquanto a gasolina teve uma alta de 5,4% em janeiro.

Na gasolina, o governo tentou amenizar o impacto sobre a inflação com aumento na proporção de etanol misturado no combustível, de 20% para 25%, mas a decisão só foi executada em maio.

Fonte: UOL

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