As
pessoas chegaram cedo, enfrentaram forte sol, calor e tempo seco para
assistir a cerimônia que foi presidida pelo representante do Papa
Francisco, o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos do
Vaticano, cardeal Angelo Amato, e contou com a presença do cardeal
arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), diversos bispos do
Brasil, padres, religiosos e religosas de diversas congregações.
Pessoas de várias partes do Brasil estiveram na cidadezinha do sul mineiro para a celebração que emocionou os fiéis, que demonstraram devoção e fé.
Como
dona Luiza Vasques de Oliveira, 58, que saiu do Rio de Janeiro (RJ) e
chegou a Baependi pela memória de sua mãe que era devota de Nhá Chica
antes mesmo de imaginar que esta viria a se tornar beata.
“Eu sou
devota por causa da minha mãe que já faleceu, mas há muito tempo já era
devota de Nhá Chica, estou aqui hoje em homenagem à minha mãe”,
emociona-se.
O espaço
da GA pedras concedido para a realização da cerimônia ficou lotado, e
devido ao calor e ao grande número de pessoas, os fiés buscavam uma
sombra, um local especial e confortável para acompanhar a cerimônia.
Nenhuma dificuldade fez com que o público desistisse de participar.
O morador de Caxambu (MG), cidade vizinha à Baependi, Luiz Donizete Ribeiro, trouxe a família e acompanhou a cerimônia toda.
“Mesmo
com o calor chegamos cedo, antes da missa começar, e ficamos até o final
porque queríamos ver e sentir essa emoção de poder chamar a Nhá Chica
de beata”, declarou.
A
beatificação aconteceu às 15h30, quando o cardeal Angelo Amato fez a
leitura da carta apostólica do Papa Francisco que institui Nhá Chica
como beata. Essa é a primeira beatificação do pontificado de Papa
Francisco.
Valquiria Vieira
Redação Portal A12
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