A defesa do presidente Michel Temer pediu nesta
sexta-feira ao ministro Herman Benjamin, relator no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) do processo do PSDB que pede a cassação da chapa de Dilma Rousseff e
Temer, que anule os depoimentos de delatores da Odebrecht ouvidos pela Corte e
que apontaram recebimento de caixa 2 pela chapa em 2014.
Nas alegações finais apresentadas pela defesa, Temer
afirma ainda que não houve “gravidade suficiente nas condutas” investigadas,
nem mesmo para cassar um mandato de presidente: “entende-se não ter havido
gravidade suficiente nas condutas, especialmente para a desconstituição de
mandato presidencial, devendo, por igual, haver a improcedência das demandas”.
Apesar dos argumentos minimizando as irregularidades
relatadas em depoimentos, a defesa também pede que as contas de campanha de
Dilma e Temer sejam julgadas separadamente, já que, alegam os advogados, não há
“rigorosamente nenhum apontamento” que comprometa Temer. Por isso, diz a
defesa, a demanda deve ser julgada improcedente e o presidente deve ser mantido
no cargo de presidente da República.
O Globo