O monitoramento de presos que usam tornozeleiras
eletrônicas no Rio
Grande do Norte está suspenso desde esta quarta-feira (29). A denúncia foi
feita pelo juiz da vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar, nesta
quinta-feira (30), e confirmada pela empresa responsável pelo serviço.
O G1 entrou em contato com a Spacecom, que tem sede no Paraná, e foi informado que o
repasse do monitoramento para as forças de segurança do RN está suspenso até
que o pagamento seja normalizado. De acordo com a empresa, desde outubro de
2016 que os valores não são repassados, totalizando mais de R$ 900 mil.
A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), por sua
vez, questionada sobre a situação, declarou que não há prejuízo para o
monitoramento. “Houve alguns entraves burocráticos, mas a situação está sendo
regularizada e não há nenhum prejuízo para o monitoramento”, disse o secretário
Walber Virgolino.
Segundo a empresa Spacecom, o monitoramento é suspenso apenas no Rio Grande do Norte. O acesso ao sistema por parte das forças de segurança do estado foi bloqueado até a regularização do pagamento, no entanto, a empresa continua podendo rastrear todas as tornozeleiras a partir da sede em Curitiba.
G1RN