A
última medalha do Brasil nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro veio
na maratona feminina classe T12 (para deficientes visuais). Edneusa
Dorta terminou em terceiro lugar na prova deste domingo. Foi a 72ª
medalha do país na competição - com isso, o Brasil fecha a Rio-2016 com
14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, na oitava colocação.
Ex-atleta de provas tradicionais, Edneusa estreou em Paraolimpíadas nos Jogos do Rio, após migrar para o esporte adaptado apenas em 2012. Ela nasceu com baixa visão por problemas na gestação: sua mãe teve rubéola enquanto estava grávida.
Edneusa completou os 42km da maratona em 3h18min38s, acima de sua melhor marca da temporada, de 3h03min07s.
"O mais difícil foi manter o ritmo até o final. Foi emocionante sentir a torcida me empurrando. Eu não podia fazer nada a não ser dar tudo o que eu tinha", disse Edneusa. "Só de disputar essa prova já foi uma honra. Nunca tinha disputado uma maratona desse nível antes", falou.
Guia da brasileira, Tito Sena também se emocionou com o resultado: "É um privilégio ser o guia da Edneusa. Ela é uma guerreira. Em nenhum momento ela cogitou diminuir o ritmo ou acusou-se cansaço. A torcida deu muita força e essa medalha medalha é para eles. Para todos os brasileiros".
A vencedora da prova foi a espanhola Elena Congost, com 3h01min43s. A prata foi para a japonesa Misato Michishita com 3h06min52s.
Com as 72 medalhas, 14 delas de ouro, o Brasil fecha os Jogos em oitavo lugar. A meta do CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro) era termina
Ex-atleta de provas tradicionais, Edneusa estreou em Paraolimpíadas nos Jogos do Rio, após migrar para o esporte adaptado apenas em 2012. Ela nasceu com baixa visão por problemas na gestação: sua mãe teve rubéola enquanto estava grávida.
Edneusa completou os 42km da maratona em 3h18min38s, acima de sua melhor marca da temporada, de 3h03min07s.
"O mais difícil foi manter o ritmo até o final. Foi emocionante sentir a torcida me empurrando. Eu não podia fazer nada a não ser dar tudo o que eu tinha", disse Edneusa. "Só de disputar essa prova já foi uma honra. Nunca tinha disputado uma maratona desse nível antes", falou.
Guia da brasileira, Tito Sena também se emocionou com o resultado: "É um privilégio ser o guia da Edneusa. Ela é uma guerreira. Em nenhum momento ela cogitou diminuir o ritmo ou acusou-se cansaço. A torcida deu muita força e essa medalha medalha é para eles. Para todos os brasileiros".
A vencedora da prova foi a espanhola Elena Congost, com 3h01min43s. A prata foi para a japonesa Misato Michishita com 3h06min52s.
Com as 72 medalhas, 14 delas de ouro, o Brasil fecha os Jogos em oitavo lugar. A meta do CPB (Comitê Paraolímpico Brasileiro) era termina