terça-feira, 20 de agosto de 2019

Sequestro na Ponte: primo de criminoso pede desculpas aos reféns

Familiares de Willian Augusto da Silva, morto pela polícia após sequestrar um ônibus na Ponte Rio-Niterói nesta terça-feira (20), foram ouvidos na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. 

Primo de Willian, Alexandre Silva disse que pediu desculpas aos reféns. "Tive acesso a todas as vítimas. Eu, pessoalmente, pedi desculpa a eles. É o mínimo que a gente pode fazer. A todo momento, as vítimas falaram que ele não ia fazer nada com eles. (...) Em momento algum eu botei ele como 'meu primo, coitado'. Ele tinha que pagar", afirmou. 

Segundo Alexandre, o sequestrador trabalhava com o pai em uma padaria, enfrentava dificuldades psicológicas e estava depressivo. 

"Ele era uma pessoa tranquila, bom filho, ótimo sobrinho, ótimo primo. Só que ele desencadeou essa conduta dele. O que aconteceu hoje, era certo. Ele teve que pagar por isso. Graças a Deus que está chorando só a minha família, poderia estar chorando 37 famílias de trabalhadores como eu sou, como o pai dele é, como a mãe dele é", completou o primo. 

Inicialmente a polícia informou que eram 37 reféns, mas o número foi corrigido para 39 no início da noite.

Mãe é amparada
A mãe de Willian estava muito abalada e não quis falar com os jornalistas. Ela chegou a desmaiar e foi levada para casa pela Polícia Militar. 

Ainda na delegacia, foi amparada pelo pai de uma refém. 

 “Infelizmente, aconteceu isso com o rapaz. A gente não quer isso para ninguém. A gente tem que respeitar todos os lados, mas naquele momento não tinha muito o que fazer. São 37, por causa de um. A gente ora pelos familiares dessa pessoa. Mas, graças a Deus, com a minha filha aconteceu tudo bem. Aqueles outros 36 também estão livres”, disse Paulo Cesar Leal, pai da refém Raiane das Gravas Leal. 

 “Infelizmente, aconteceu isso com o rapaz. A gente não quer isso para ninguém. A gente tem que respeitar todos os lados, mas naquele momento não tinha muito o que fazer. São 37, por causa de um. A gente ora pelos familiares dessa pessoa. Mas, graças a Deus, com a minha filha aconteceu tudo bem. Aqueles outros 36 também estão livres”, disse Paulo Cesar Leal, pai da refém Raiane das Gravas Leal. 

G1

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