O segundo decêndio do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) para o mês de agosto será creditado na
próxima terça-feira, 20 de agosto, nos cofre municipais. O repasse, comparado
com mesmo decêndio do ano anterior, apresentou uma queda de 25,41% em termos
nominais valores sem considerar os efeitos da inflação, de acordo com dados da
Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Confira aqui a nota
completa.
Com o desconto do Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb), o valor será pouco mais de R$ 438 milhões. Agora, quando se
soma o Fundeb, o FPM ultrapassa os R$ 547 mi.
A área de Estudos Técnicos da
Confederação Nacional de Municípios (CNM) elaborou a nota técnica explicando
que, no 2º decêndio, a base de cálculo é dos dias 01 a 10 do mês corrente.
Segundo a entidade, esse decêndio geralmente é o menor do mês e representa em
torno do 20% do valor esperado para o mês inteiro.
Quando se refere ao acumulado do
mês, em relação ao mesmo período do ano anterior, o FPM apresenta crescimento
de 10,44%. Por outro lado, quando leva-se em conta a inflação do período,
comparado ao mesmo período do ano anterior, a queda é de 27,80%. A soma do 1º e
2º decêndio mostra que o fundo está em crescimento de 6,89% dentro do mês, se
comparado ao mesmo período de 2018, levando-se em conta a inflação.
Segundo a área de Estudos
Técnicos, com relação ao acumulado do ano, verifica-se que o valor total do FPM
vem apresentando variação positiva. O total repassado aos Municípios no período
de janeiro até o 2º decêndio de agosto de 2019, apresenta crescimento de 7,81%
em termos nominais - sem considerar os efeitos da inflação - em relação ao
mesmo período de 2018.
Ao considerar o comportamento da
inflação, observa-se que o FPM acumulado em 2019 apresenta crescimento de 3,72%
em relação ao mesmo período do ano anterior.
Alerta da
CNM
O FPM, bem como a maioria das receitas de transferências do País, não apresenta uma distribuição uniforme ao longo do ano. Quando avaliamos mês a mês o comportamento do fundo nos repasses realizados pela Receita Federal, nota-se que ocorrem dois ciclos distintos. No primeiro semestre estão os maiores repasses do FPM (fevereiro e maio), mas no outro ciclo, entre os meses de julho a outubro, os repasses diminuem significativamente, com destaque para setembro e outubro.
O FPM, bem como a maioria das receitas de transferências do País, não apresenta uma distribuição uniforme ao longo do ano. Quando avaliamos mês a mês o comportamento do fundo nos repasses realizados pela Receita Federal, nota-se que ocorrem dois ciclos distintos. No primeiro semestre estão os maiores repasses do FPM (fevereiro e maio), mas no outro ciclo, entre os meses de julho a outubro, os repasses diminuem significativamente, com destaque para setembro e outubro.
É importante que os gestores
municipais tenham cautela em suas gestões e fiquem atentos ao gerir os recursos
municipais. A Confederação ressalta que é preciso planejamento e reestruturação
dos compromissos financeiros das prefeituras para que seja possível o
fechamento das contas.
Da Agência CNM de Notícias
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