Paula Carvalho seria a próxima vítima do irmão adotivo Paulo Rodrigo Ribeiro
Teixeira de Carvalho, preso nesta segunda-feira (26), suspeito de mandar matar
o pai adotivo, o auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos.
Ele morreu no dia 7 de julho em um falso assalto numa granja em Paratibe, na
Zona Sul de João Pessoa.
Durante entrevista coletiva na tarde desta segunda (26), o delegado Hugo
Helder disse que o crime foi planejado por Paulo Rodrigo e que ele pagaria R$ 4
mil ao homem que seria executor do assassinato, Diego da Silva Cavalcanti.
O PLANO
O plano inicial de Rodrigo era que Diego matasse o auditor fiscal quando
ele saísse de uma missa, no dia 7 de julho, mas o pneu da moto utilizada no
crime furou e a ideia acabou sendo adiada. Conforme o delegado, Rodrigo levou
os parentes que estavam na granja para outro local e deixou o portão
destrancado, o que facilitou o acesso de Diego à granja.
De acordo com a polícia, Diego matou o auditor fiscal depois que ele
chegou à granja, após a missa, com três tiros e roubou celulares e uma quantia
de R$ 1.800 em dinheiro, para simular o assalto. O acordo era que esse dinheiro
ficaria com Diego, que receberia depois mais R$ 4 mil pelo assassinato.
MAIS ENVOLVIDOS
Segundo a polícia, o irmão de Diego, Carlos Roberto Ferreira Pontes,
também estaria envolvido no caso e seria o responsável por mediar a comunicação
entre Diego e Rodrigo após o assassinato.
MAIS VÍTIMAS
Depois do crime,
o plano do trio era executar mais duas pessoas, sendo a irmã de Rodrigo, Paula
Carvalho, e uma pessoa que estaria cometendo pequenos furtos nas imediações da
casa do suspeito. Paula acusa o irmão adotivo de matar o pai deles por causa de
herança.
PRISÃO
Rodrigo, Diego e
Carlos foram presos na Operação Édipo, que leva o nome do personagem da
mitologia grega que matou o pai. Os três foram levados para a Central de
Polícia no Geisel, em João Pessoa, onde estão à disposição da Justiça.
Conforme o
delegado Hugo Helder, outras pessoas são investigadas como suspeitas de
participação no crime, como o caseiro que estava na granja no dia do
assassinato e também é a principal testemunha.
Portal Correio
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