As redes
sociais estão prejudicando a saúde mental dos jovens, revelou um
estudo realizado pela University College London e Imperial College no
Reino Unido. A pesquisa contou com a participação de 10 mil pessoas, entre os
13 e os 16 anos, e concluiu que – com a consulta de redes como o Facebook,
o Instagram e o Snapchat – o risco de problemas de saúde
mental aumenta devido aos seus ‘efeitos secundários’.
Há uma
ligação “significativa” entre as crianças que consultam as redes sociais mais
de três vezes por dia e aquelas que, mais tarde, revelam sofrer de stress
psicológico. De acordo com a Sky News, os pesquisadores concluíram que este
problema não é um resultado direto de ‘ir’ às redes mas está sim associado aos
efeitos ligados a este hábito.
De qualquer
forma, nem todas as pessoas sentem esta questão da mesma forma. O estudo revela
que, para as garotas, o uso frequente as redes prejudicou a saúde por levar a
um contato com o cyber-bullying, por falta de sono e de quantidade de exercício
físico adequado.
Quanto
aos rapazes, estes fatores só explicam 12% dos problemas, sendo que neste
caso há efeitos diversos.
“Os
nossos resultados sugerem que as redes sociais em si não prejudicam, mas o seu
uso frequente pode impossibilitar atividades que têm um impacto positivo
na saúde mental como dormir e fazer exercício, enquanto aumenta a exposição dos
jovens a conteúdos que podem ser perigosos, particularmente o cyber-bullying”,
revela Russell Viner, um dos coautores do estudo, em uma nota citada pela CNN.
As conclusões
do estudo foram publicadas na The Lancet Child & Adolescent Health.
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