O presidente
eleito, Jair Bolsonaro, ontem (1º), pela primeira vez, o Ministério da Defesa
entre os três superministérios de seu futuro governo – os dois outros são o da
Justiça e o da Economia. “A Defesa é um outro superministério. As Forças
Armadas vão sim fazer parte da política nacional. Não vão ser relegadas como
nos governos de Fernando Henrqiue e do PT”, anunciou, em entrevista coletiva
para emissoras de televisão.
Bolsonaro também
deu outros detalhes sobre a estrutura de seu futuro governo. Disse que o
ministérios da Agricultura e Meio Ambiente deverão mesmo ficar separados, mas
avisou que ele escolherá os dois ministros. “Não vão ser as ONGs”, afirmou,
referindo-se à pasta do Meio Ambiente. Ele se disse “pronto para voltar atrás”
neste caso porque, primeiramente, relatou, o setor rural defendeu de forma
unânime a união dos dois ministérios, mas depois se dividiu, por entender que a
fusão prejudicaria o agronegócio no Exterior – onde é exigido dos exportadores
o cumprimento de normas ambientais.
O presidente
eleito também anunciou que o ensino superior sairá do âmbito do Ministério da
Educação e passará a ser administrado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
“Não temos nenhuma das nossas universidades entre as melhores do mundo e o
nosso Marcos Pontes vai dar um gás especial para essa questão aí”, afirmou.
Perguntado se
investiria mais nas universidades, disse que não. “Pelo contrário, nós queremos
investir mais no ensino básico e médio”. Provavelmente, relatou, o seu governo
deverá ter até 17 ministérios – hoje são 29.
Agência Brasil