Os dois
candidatos à Presidência tentaram, em seus primeiros programas eleitorais de
segundo turno, exibidos na televisão nesta sexta-feira (12), reduzir os pontos
que levam os eleitores a rejeitá-los.
Jair Bolsonaro
(PSL), que busca o eleitorado feminino, chorou ao falar de sua filha caçula,
Laura, a primeira após ser pai de quatro filhos.
O candidato
reutilizou um vídeo que já havia publicado na internet sobre como decidiu que
iria ser pai novamente: afirma que decidiu desfazer uma vasectomia. “Mudou
muito a minha vida a chegada da Laura”, afirmou.
Enquanto isso,
Fernando Haddad (PT) apostou suas fichas em conquistar o apoio do eleitor
antipetista. Falando em direção ao vídeo, disse que sua “campanha não é de um
partido, é de todos os que querem mudar o país”. Pediu o voto de “todos que são
a favor da democracia”.
Ambas as
campanhas dos presidenciáveis também tentaram colar no outro uma imagem
negativa.
Enquanto o
programa de Bolsonaro aponta para o risco de “venezualização” do Brasil com a
volta do PT ao poder, o de Haddad relaciona o adversário à violência.
Bolsonaro
divulgou uma fala de Lula que faz referência à criação de confiança para que os
partidos de esquerda cheguem ao poder na América Latina.
Já na campanha
petista são exibidas cenas em que Bolsonaro faz referência a armas com os dedos
e o episódio em que ele ele disse que ia “fuzilar a petralhada” no Acre. Pela
primeira vez, Haddad usou uma apresentadora para fazer críticas e propostas
–como acontecia no programa de Geraldo Alckmin (PSDB).
Folhapress