A
nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil (PTB), foi condenada a
pagar R$ 60 milpor violar a lei trabalhista, em processo movido por um
motorista em 2016. Ele acionou a Justiça do Trabalho alegando trabalhar
15 horas por dia para ela sem carteira assinada. A Justiça acatou o
pedido, e a sentença foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região (TRT1). A informação foi revelada pela Rede Globo.
A
condenação em primeira instância foi decidida pelo juiz Pedro
Figueiredo Waib. Na decisão, o magistrado considerou que o motorista não
teve a carteira de trabalho assinada e deveria receber gratificações
como férias, aviso prévio e gratificações natalinas.
Na
ação, o motorista Fernando Fernandes argumentou que trabalhou
exclusivamente para Cristiane Brasil e para os filhos dela entre 2012 e
2014, em horário que ia das 6h30 às 22h. Ele declarou que recebia R$ 1
mil em espécie e outros R$ 3 mil em conta bancária.
Ainda
de acordo com a Rede Globo, no processo a então deputada se defendeu.
Disse que o motorista “exercia tão somente trabalho eventual” e afirmou
que o profissional “não era e nem nunca foi seu empregado”.
Estadão