A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (30) aumentos
médios de mais de 13% para as tarifas de energia dos consumidores da Bahia,
Sergipe e Rio Grande do Norte.
Segundo a proposta da Aneel, as tarifas de energia da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) devem ter reajuste médio de 15,01%. Para os consumidores residenciais, o reajuste médio proposto é de 15,48%. Já para a indústria atendida pela distribuidora, é de 13,88%.
A Coelba atende 5,9 milhões de unidades consumidoras no estado da Bahia.
Durante a reunião nesta terça, o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou
que o índice da Coelba tem um impacto relevante do aumento do custo da energia
das usinas da Cemig, que foram leiloadas pelo governo em 2017.
Rio Grande do Norte e Sergipe
Para a tarifa de energia da Companhia de Eletricidade do Rio Grande do Norte (Cosern), a Aneel propôs reajuste médio de 14,88%. Para os consumidores industriais esse reajuste seria de 16,18% e, para os consumidores residenciais, de 14,35%. A Cosern atende 1,4 milhão de unidades no RN.
Rio Grande do Norte e Sergipe
Para a tarifa de energia da Companhia de Eletricidade do Rio Grande do Norte (Cosern), a Aneel propôs reajuste médio de 14,88%. Para os consumidores industriais esse reajuste seria de 16,18% e, para os consumidores residenciais, de 14,35%. A Cosern atende 1,4 milhão de unidades no RN.
Já para as tarifas da Energisa Sergipe, a proposta da Aneel é de alta média de 13,65%. Nesse caso, o reajuste proposto para os consumidores residenciais é de 11,10% e, para os industriais, de 18,21%. A Energisa Sergipe atende 748 mil unidades consumidoras no SE.
Todas as propostas da Aneel ainda passarão por audiência pública antes de começarem a vigorar. Isso significa que os índices de reajuste podem sofrer alterações.
Interior de SP
Na semana passada, a Aneel já havia proposto um aumento médio de 15,15% para as tarifas de energia da CPFL Paulista. A distribuidora atende a 234 municípios do interior do Estado de São Paulo, englobando mais de 4 milhões de consumidores.
Essa proposta também vai passar por audiência pública e pode ser alterada.
Fonte: G1