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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Advogado de Genoino é retirado do plenário por ordem de Joaquim Barbosa

O advogado do ex-presidente do PT José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, subiu à tribuna do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quarta-feira (11/6) e foi retirado do local por seguranças, após determinação do presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa. Pacheco pediu a palavra para que Barbosa colocasse em pauta o julgamento de recurso que pede o direito de prisão domiciliar para Genoino, que está detido no Complexo da Papuda.

"O senhor (Barbosa) deve honrar essa Casa e trazer a seu parecer o exame da matéria que está concluso a Vossa Excelência. E não está pautado, por isso mesmo eu venho…”, disse Pacheco. Barbosa, então, questionou a se o advogado pretendia pautar o agravo. “Venho rogar a Vossa Excelência que coloque em pauta porque há parecer do procurador-geral da República favorável à prisão domiciliar deste réu, deste sentenciado”, respondeu Pacheco, já exaltado. Barbosa tentou interrompê-lo e, então, requereu que a segurança o tirasse. O microfone da tribuna foi cortado e Pacheco saiu bradando que a atitude do ministro seria abuso de autoridade e Barbosa respondeu que o advogado fez o mesmo.

Na terça-feira (10/6), a defesa de Genoino fez novo pedido à Corte de “urgência” para analisar o recurso que requer a volta do ex-presidente do PT à prisão domiciliar. O pedido foi acompanhado por exames de sangue, para alegar que o petista corre o risco de ter trombose e que mantê-lo na cadeia “representa um risco excessivo”.

José Genoino, condenado a 4 anos e 8 meses de prisão no julgamento do mensalão,foi detido no ano passado, mas após passar mal, conseguiu o direito de cumprir a pena em casa. Depois, no entanto, por decisão do presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa, ele foi mandado de volta à prisão, em 1º de maio.

Pacheco foi à tribuna após Barbosa ter anunciado o julgamento das ações relativas ao tamanho das bancadas dos estados na Câmara dos Deputados. Ele pediu autorização para falar, mas, mesmo sem o aval, usou a palavra e pediu para que o presidente do STF colocasse o recurso em pauta.

Fonte: Correio Brasiliense

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