O
papa Francisco condenou útimo dia (22), na festa de Corpus
Christi (Corpo de Cristo), a tortura e instou os fiéis
católicos a trabalhar para abolir esta prática, assim como para ajudar as
vítimas dela e suas famílias. "No próximo dia 26 [quinta-feira), terá
lugar a Jornada Internacional das Nações Unidas para a apoiar as vítimas de
tortura. Nesta circunstância, reitero a firme condenação de qualquer forma de
tortura", disse o pontífice perante milhares de pessoas que estavam na
Praça São Pedro.
Antes,
o papa recordou a importância de praticar a caridade com o próximo, de
"dar esperança aos que a perderam e de acolher os excluídos", em uma
reflexão após a oração do Angelus(oração do Anjo, rezada ao meio-dia).
Francisco também se referiu ao dom que Jesus deu aos católicos, no dia em que
se celebra a festa do corpo e sangue de Cristo. "Jesus não veio ao mundo
para dar qualquer coisa, e sim para dar a sua própria vida como alimento aos
que têm fé nele", disse o sumo pontífice.
A festa de Corpus
Christi foi instituída pelo papa Urbano IV em 1264. Em 1263, um sacerdote
da Boêmia, Pedro de Praga, dirigia-se a Roma quando parou na cidade vizinha de
Bolsena para celebrar missa. Na ocasião, o padre duvidou da presença real de
Cristo na Eucaristia e pediu a Deus "um sinal".
Segundo a tradição
católica, algumas gotas de sangue emanaram de forma imprevista da hóstia
sagrada e caíram sobre o tecido que se estende no altar para colocar o pão e
vinho sagrados, pano que está guardado na catedral de Orvieto, no centro de
Itália.
Agência
Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário