A elevação
histórica dos indicadores da violência no Rio Grande do Norte, aliada a falta
de efetivos e investimentos em segurança pública, abriu espaço a um fenômeno
social e comercial: o crescimento dos serviços de segurança privada. De acordo
com dados atualizados da Polícia Federal, o RN tem 6.812 vigias em atuação em
39 empresas regulamentadas. Isso significa que, para cada Policial Militar em
atuação no Estado, há um vigilante. O ‘exército’ de seguranças privados, apesar
de não substituir o trabalho de um policial, segundo análise de especialistas,
é fundamental para não agravar a sensação de insegurança constantes.
Atualmente,
entre praças e oficiais, a PMRN dispõe de 7.978 homens e mulheres, sendo 7.514
praças e 464 oficiais. Extraindo os que estão cedidos a outros órgãos e em
licença médica, esse efetivo gira em torno de 6.500 pessoas. A Lei Complementar
nº 449, de 20 de dezembro de 2010, diz que o estado deveria ter um efetivo de
13.466 policiais militares, sendo 12.791 praças e 675 oficiais. É quase o dobro
do que realmente existe em atuação. É considerada a necessidade de se ter um
policial para cada grupo de 250 pessoas.
Com a
experiência de mais de 30 anos em segurança pública e 25 anos em segurança
privada, o major Jorge Ferreira de Oliveira Filho, sócio da Feroli – Academia
de Formação de Vigilante e Tiro, é categórico: a atividade policial não
substitui a da segurança privada, e vice-versa.
Tribuna do Norte
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