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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Tiririca não produziu nem o próprio bordão

Tiririca vive do folclore, exclusivamente. Como se sabe, não produziu coisa alguma de relevante desde que chegou à Câmara, em 2010. 

Como parlamentar, ele é só mais um, literalmente. Não participa das discussões importantes, não aprovava projetos, não relata propostas e apenas dá seu voto conforme orientação do partido. 

Tiririca sequer costuma se sentar nas cadeiras do plenário exclusivas de parlamentares.
Normalmente, fica nas poltronas laterais, reservadas a assessores, assistindo a tudo de longe, como um ouvinte. Ou então, está no cafezinho do plenário pondo em prática o que fazer de melhor, piadinhas de gosto duvidoso. 

Mas, como dito, ele sobrevive do folclore. 

Na quarta (06), após fazer seu discurso de despedida e dizer que estava decepcionado com o que viu na Câmara, recebeu afagos dos colegas. 

Rogério Rosso, deputado do PSD do Distrito Federal, perguntou de onde a excelência tirou o bordão de sua campanha – “Vote no Tiririca, pior do que está não fica”. Nem isso ele produziu. 

Disse que, durante a gravação dos programas eleitorais, alguém de sua equipe assoprou a frase, ele resolveu gravar, e virou o mote. 

Revelou mais. Segundo o palhaço, na primeira eleição, ele planejava receber 5 000 votos e não se eleger. Mas por que se candidatou? Admitiu que pretendia apenas expor a própria imagem e conseguir alavancar o público de seus shows.
Ficou pior para o país.

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