O acordo da JBS para patrocinar o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do ministro Gilmar Mendes –
foram 7,5 milhões de reais entre 2008 e 2016 –, foi tratado por
Francisco de Assis e Silva, advogado e diretor jurídico do grupo
comandado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.
Uma
companhia do porte da JBS tem dezenas de especialistas em marketing e
conta com as maiores agências de publicidade para oferecer consultoria. O
patrocínio ao IDP, porém, foi tratado por Assis, e, sabe-se lá por
quais razões, o assunto era considerado “confidencial”.
VEJA
teve acesso a e-mails e documentos que revelam detalhes das tratativas
para o contrato e as circunstâncias que levaram ao rompimento. O
contrato com a JBS foi assinado em 2015. Em mensagem de novembro daquele
ano, Francisco de Assis recomenda ao seu departamento financeiro que
“trate confidencialmente dos valores” acertados com o IDP. Os repasses,
VEJA apurou, nunca seguiram uma ordem cronológica e, embora tivessem os
eventos do IDP como destino, nem sempre chegavam conforme o combinado.
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