Na nova divisão, a Europa (Uefa)
passará a ter três vagas a mais; as eliminatórias africanas (CAF) darão
quatro postos além da quantidade atual e ainda valerão um lugar na
repescagem; a Ásia (AFC) também terá mais quatro vagas; as América do
Norte e Central terão mais três postos para disputarem; e a Oceania
enfim terá um posto garantido.
Desta forma, a confederação
sul-americana pode ter 70% (7 de 10) dos seus membros classificados para
o Mundial a partir da edição de 2026. O grande aproveitamento das
equipes do continente se deve ao peso político da Conmebol dentro da
Fifa – uma vez que, apesar de contar com poucos membros, comparada a
outras confederações, a organização conta com nove títulos mundiais
(cinco do Brasil, dois da Argentina e dois do Uruguai). Os outros 11 são
das seleções europeias (Uefa).
A Copa do Mundo de 2026 tem boas
chances de ser disputada na América do Norte. A candidatura tripla de
Estados Unidos, México e Canadá tentou ser a única na disputa – mas
sofreu uma inesperada derrota política nesta terça-feira, quando o
Conselho da Fifa decidiu aguardar mais três meses para ver se outras
sedes se candidatarão. Caso seja confirmada como vencedora (ou a única
da disputa) a candidatura tripla , lançada no mês passado em Nova York,
os Estados Unidos receberiam 60 das 80 partidas, incluindo todas a
partir das quartas de final. Já México e Canadá abrigariam 10 partidas
cada um.
Do Globo Esporte