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quarta-feira, 17 de maio de 2017
Alcaçuz tem 71 presos desaparecidos e número de mortos pode se aproximar de 100
Um relatório elaborado pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) –órgão da União independente, mas que funciona em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos – aponta que o número de mortos no massacre de Alcaçuz pode chegar a 90.
Os peritos responsáveis por elaborar o documento, coletaram dados que indicam que há cerca de 71 detentos desaparecidos. De acordo com o governo, durante as rebeliões que aconteceram em janeiro, 56 detentos estavam foragidos e 26 era o número de mortos.
Dos 26 corpos recolhidos pelo o Itep, quatro ainda não foram identificados. Dos quatro, três estão carbonizados e permanecem no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). O quarto corpo, não foi identificado pela falta de familiares para o devido reconhecimento, foi enterrado como indigente após ter o material genético recolhido.
Na última quinta-feira, 11, parte de uma ossada foi descoberta próximo ao pavilhão 2 da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Contudo, ainda não há a confirmação se os restos mortais são humanos nem quando a provável vítima foi morta.
Desaparecidos
“Como mencionado, há 71 pessoas que constam estar em Alcaçuz, mas que não estão. Elas podem ter tido transferência não registrada, fugas/recapturas não contabilizadas, ou óbitos não reconhecidos […]. É possível que o número de mortes se aproxime à estimativa inicial, ou seja, 90 mortos”, aponta trecho do relatório.
“Destaca-se o acentuado descontrole de informação por parte das autoridades prisionais. As notícias iniciais tratavam de mais de 100 mortes dentro de Alcaçuz, mas oficialmente foram comprovadas 26 mortes dentro da penitenciária. Porém, esse número pode vir a ser maior, porque não existe um número oficial de pessoas desaparecidas”, diz outro trecho do documento.
O relatório também aponta que há, potencialmente, 636 pessoas privadas de liberdade em Alcaçuz que não deveriam estar presas em regime fechado. “Há fortes indícios de que aproximadamente 49% de toda a população carcerária de Alcaçuz estaria presa indevidamente”, dizem os peritos.
No relatório também consta a informação de que a equipe do mecanismo recebeu a informação de que além dos restos humanos encontrados e documentados, dentro da penitenciária havia uma fábrica de bolas onde corpos podem ter sido incinerados, reforçando assim a tese de que podem haver corpos enterrados ou nas fossas sépticas.
Fonte Mossoró Notícias
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