segunda-feira, 27 de junho de 2016

'Não compactuamos', diz Sejuc sobre suposta tortura de presas no RN

Não compactuamos com a violação dos direitos humanos”. A afirmação é do titular da Secretaria de Justiça e da Cidadania do Rio Grande do Norte, Wallber Virgolino, em resposta às denúncias feitas pela Pastoral Nacional Carcerária, que afirma ter constatado casos de tortura envolvendo presas no estado. Oficialmente, no entanto, o secretário disse que não foi comunicado “de nada”.

Segundo a Pastoral Carcerária Nacional, visitas foram feitas em alas femininas de cinco unidades prisionais do estado (Complexo Penal Dr. João Chaves, em Natal; Centro de Detenção Provisório Feminino de Parnamirim; Penitenciária Estadual do Seridó, em Caicó; Centro de Detenção Provisória de Currais Novos; e Complexo Penal Estadual Agrícola Dr. Mário Negócio, em Mossoró), onde ficaram constatadas superlotação, falta de água para beber, comida estragada, insetos nas celas e agressões físicas. Todas essas situações foram denunciadas ao poder público estadual por meio de um relatório. 
 
Ainda de acordo com a PCN, "foram observadas, além da superlotação crônica, que em si já pode ser considerada prática de tortura, diversas violações aos direitos das pessoas presas no que diz respeito à precariedade da estrutura das unidades, à ausência de assistência material, à privação de assistência médica, ao desrespeito e agressões relatadas pelas presas por parte de agentes penitenciários e diretores, aos problemas de alimentação e fornecimento de água, à insalubridade das unidades, à escassez de vagas de estudo e trabalho, aos enormes atrasos processuais especialmente na fase acusatória, entre outros".

Fonte: G1

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