domingo, 16 de novembro de 2014

Dilma afirma que investigação na Petrobras pode ´mudar o país para sempre´



A presidente Dilma Rousseff falou pela primeira vez sobre a nova etapa da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (14) e que resultou até agora na prisão de 23 pessoas, dentre elas presidentes de empreiteitas e Renato Duque, ex-diretor da Petrobras. A investigação apura um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da estatal.

Durante coletiva em Brisbane, na Austrália, onde participa do encontro do G20, a presidente destacou a importância da investigação. "Não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que nós temos de condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados, os corruptos e os corruptores. Eu acredito que a questão da Petrobras é uma questão simbólica para o Brasil. Acho que é a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil, que envolve seguimentos privados e públicos", afirmou.

Dilma também falou sobre os contratos que construtoras têm com a Petrobras e com outras empresas públicas. Ela afirmou que os contratos da estatal com as empresas investigadas na operação já estão sendo revistos, mas avisou que não vai haver uma revisão dos acordos envolvendo outras empresas públicas.

"Nem toda a Petrobras, nem todas as empreiteiras. Eu não acho que também dá para demonizar as empreiteiras desse país. São grandes empresas e se A,B, C ou D, praticaram mal-feitos, atos de corrupção ou de corromper, eu acho que eles pagarão por isso", disse.

Ainda segundo a presidente, os possíveis desdobramentos políticos da Operação Lava Jato não influenciam em nada o apoio do Congresso ao governo. Na coletiva de imprensa que deu na Austrália, Dilma não entrou em detalhes sobre a reforma ministerial, disse apenas que todos os ministros entregaram uma carta de demissão para facilitar a troca dos titulares das pastas.

Fonte: G1

FPM: terceiro decêndio será creditado nesta terça-feira, 30

Os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apontam que o terceiro decêndio de abril de 2024 do Fundo de Participação dos Municípios (F...