O
primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deve promover a
partilha de R$ 3,4 bilhões entre os 5.568. A previsão da Confederação Nacional
de Municípios (CNM) considera retenção destinada ao Fundo Nacional da Educação
(Fundeb), pois sem essa porcentagem constitucional, em valores brutos, o
montante a ser transferido na próxima sexta-feira, 10 de agosto, chega a R$ 4,2
bilhões.
De acordo
com levantamento da área de Estudos Técnicos da CNM, com base nos dados da
Secretaria do Tesouro Nacional (STN), esse repasse do mês será maior que o
primeiro decêndio de agosto de 2017, quando foram repassados R$ 3,8 bilhões, em
termos nominais. Ou seja, sem considerar os efeitos da inflação. Quando o valor
do repasse é deflacionado, a Confederação indica crescimento de 11,07%.
No
acumulado do ano, o FPM também apresenta saldo positivo. “O total repassado aos
Municípios de janeiro até o 1º decêndio de agosto de 2018, apresenta
crescimento de 8,32%, em termos nominais”, destaca o levantamento. Com o novo
repasse, o Fundo somará R$ 65 bilhões e na mesma época, em 2017, ele estava em
R$ 60 bilhões. De acordo com os dados da CNM, em todos os meses do ano, o FPM
foi melhor do que ano anterior.
Exemplo
Apesar de o comportamento do Fundo para o segundo semestre ter tendência positiva, a CNM mostrar que quando se divide o montante entre às prefeituras a entidade mantém o conselho aos gestores de gestão focada no equiliquibrio. Um exemplo disso é que mesmo com o crescimento apresentando nesse repasse, um Município de Santa Catarina, com coeficiente 0.6, receberá R$ 198 mil, em valor líquido. Quando se considera o valor bruto, sem os descontos constitucionais, essas prefeituras receberão pouco mais de R$ 310 mil.
Apesar de o comportamento do Fundo para o segundo semestre ter tendência positiva, a CNM mostrar que quando se divide o montante entre às prefeituras a entidade mantém o conselho aos gestores de gestão focada no equiliquibrio. Um exemplo disso é que mesmo com o crescimento apresentando nesse repasse, um Município de Santa Catarina, com coeficiente 0.6, receberá R$ 198 mil, em valor líquido. Quando se considera o valor bruto, sem os descontos constitucionais, essas prefeituras receberão pouco mais de R$ 310 mil.
Um boa
notícia para os municipalistas está no final do levantamento: uma injeção de R$
60 bilhões na economia para os próximos meses, que estão contidas as
restituições do Imposto de Renda (IR), o pagamento do Programa de Integração
Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep)
e o pagamento do 13º salário dos aposentados e pensionistas o que poderá
aquecer a economia, levando a bons resultados para o Fundo.
Fotos: Agência CNM