Seis homens, já
com mandados de prisão expedidos pela Justiça, ainda são procurados pela
polícia como suspeitos de participação direta na morte do cabo da Polícia
Militar Ildônio José da Silva, de 43 anos. Ele foi executado a tiros no dia 16
deste mês durante um assalto a um ônibus de estudantes entre as cidades de
Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado, na região Oeste potiguar.
Outras seis pessoas, entre elas cinco homens e uma mulher (uma estudante
de Direito de 21 anos), estão presos e já foram indiciados.
Segundo o
delegado regional Sandro Régis, independente de os seis homens que estão sendo
procurados serem encontrados ou não, o processo tem prazo de um mês para ser
enviado ao Ministério Público. “Quando há suspeitos presos, o prazo é de 10
dias. Porém, como os presos também foram indiciados por organização criminosa,
o prazo é maior, podendo ainda ser prorrogado. Mas, acredito que o inquérito
deverá ser remetido em até 30 dias”, ressaltou.
“Dos seis que já
estão presos, um taxista e um homem em Assu vão responder por favorecimento e
organização criminosa, mas não têm participação direta na morte do PM. É a
mesma situação de um coiteiro que foi preso na mesma região onde aconteceu o
crime, e que também não tem ligação direta com o assassinato”, destacou.
“Já os dois
homens que estavam como passageiros do taxista preso em Campo Grande e a
namorada de um dos foragidos, que é a estudante de Direito que estava no ônibus
– já que foi ela quem passou a informação para a quadrilha avisando que o PM
estava armado no veículo – esses três foram indiciados por homicídio e também
por organização criminosa”, acrescentou Sandro Régis. O delegado ainda lembrou
que a universitária foi a única passageira que não teve os bens roubados pelos
assaltantes.
Quanto aos seis
foragidos, o delegado revelou que todos também devem ser indiciados por
homicídio e por organização criminosa, totalizando nove pessoas indiciadas
diretamente pelo homicídio, mas os outros três que responderão por
favorecimento.
Execução
Apesar de o cabo ter sido morto durante um assalto, Sandro Régis explicou que os 9 envolvidos diretamente na morte do policial não foram indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte). No entendimento do delegado, Ildônio foi morto porque era policial. Todos os que tiveram participação direta na morte do cabo devem ir a julgamento por assalto qualificado (uso de arma de fogo e concurso de pessoas, que é quando as pessoas se unem para o cometimento de um crime) e homicídio triplamente qualificado, com os agravantes de não darem chance alguma de defesa à vítima, pela morte como facilitação para o assalto, e ainda pelo fato dele ser policial.
Apesar de o cabo ter sido morto durante um assalto, Sandro Régis explicou que os 9 envolvidos diretamente na morte do policial não foram indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte). No entendimento do delegado, Ildônio foi morto porque era policial. Todos os que tiveram participação direta na morte do cabo devem ir a julgamento por assalto qualificado (uso de arma de fogo e concurso de pessoas, que é quando as pessoas se unem para o cometimento de um crime) e homicídio triplamente qualificado, com os agravantes de não darem chance alguma de defesa à vítima, pela morte como facilitação para o assalto, e ainda pelo fato dele ser policial.
G1RN